domingo, 29 de abril de 2012

II SIMPÓSIO NACIONAL DAS FAMÍLIAS (2)

Trazemos agora o conteúdo da segunda conferência do II Simpósio Nacional das Famílias que aconteceu no dia 28 de abril e foi parte da programação da Peregrinação Nacional das Famílias à Aparecida do Norte. Na parte da tarde, Pe. Zezinho falou, cantou e encantou os mais de dis mil participantes.

2ª Conferência: “A Família e a Festa”
(Padre José Fernandes de Oliveira, SCJ – Pe. Zezinho)

Nossa Igreja afirma, mas também sabe reconhecer aquilo que ainda está procurando. Somos uma Igreja exclamativa, mas também interrogativa. E assim também a família deve viver. A família que vive entre o prazer e o dever. O dever de amar que, às vezes, dói, e do prazer de amar que, às vezes, é céu. Nossa Igreja não exige que ninguém seja doutor, mas se você sabe ler, ela exige que você seja leitor. Saber ler a si mesmo, ler o mundo em que os seus filhos vivem, ler a Igreja que você quer que seus filhos assumam, a vida... Se não pensarmos como Jesus pensou, não seremos capazes de amar como Jesus amou e nem de “viver como Jesus viveu”...
A presença do pai ou da mãe marca um filho para o bem ou para o mal. lMuitos filhos não são resilientes, ou seja, não são resistentes às pancadas da vida, inquebrantáveis, não. Quem tiver um único bom motivo para ser feliz, porém, pode ser capaz de encontrar a felicidade, ainda que tenha tido na vida muitos outros pequenos motivos para ter esta felicidade destruída. Circunstâncias traumáticas podem tornar você uma pessoa que apenas cumpre seu dever, mas, se você for resiliente, transformará tudo isso em motivos para fortificação no amor e no perdão.
Há famílias “droga” e famílias “antídoto” contra os venenos deste mundo. Assim como há famílias que ensinam maus exemplos, há outras que são capazes de curar. Há famílias de adrenalina, que vivem no estresse, querem tudo agora; há as alucinógenas que vivem egoisticamente alienadas; existem as famílias dependentes, que nunca conseguem tomar seu rumo na vida por si mesmas, mas precisam sempre ter algo injetado de fora, porque não tem resistência interna. Quantas famílias são drogadictas de álcool, de drogas, do consumismo, de certos pregadores... É, tem gente até dependente da religião no pior sentido, num sentido doentio.
Lembremos que o amor é livre! O Vaticano é como se fosse dois braços abertos: acolhe que quer entrar mas também não prende quem quer sair. É um retrato do que é a Igreja: seja-bem vindo, mas se quiser ficar, vai ter que ouvir o que papa diz. Se quiser ficar, assuma as conseqüências do que é ser cristão.
Se cada oferta de prazer maior eu sigo, eu jamais estarei satisfeito. Hoje em dia, troca-se de casamento, de religião com uma facilidade... não entendem que só o dever bem cumprido leva ao prazer, e o prazer bem vivido pressupõe um dever. Somos gente que sobra porque não conseguimos caber-nos em nós mesmos. Não há espaço suficiente para os outros e ainda são espaçosos.
Podemos falar em famílias antídoto, que sabem ser a resposta para o veneno da sociedade. Um deles é o carinho e o prazer de ser pai, de ser mãe, ainda que doa. Sentir prazer apesar de alguns sofrimentos: algumas famílias souberam colocar o travesseiro da ternura para amenizar as pancadas da vida. Baumann, que é ateu, cunhou o termo “líquido” para se referir ao amor, à vida, à família... e essas realidades o são até certo ponto, mas não podem deixar de ter também uma solidez, ou, do contrário, jamais se sustentarão. Daí é que vem a solidariedade, a sociedade só não cai porque há gente forte que a sustenta, segurando os outros, são apoio sólido. Numa família sólida e solidária fala-se sem gritos ou xingamentos, todos podem falar e ser ouvidos, como as colunata do Vaticano. A autoridade não é autoritária. Muitos casais passam por grandes desafios e são capazes de escolher bem, com solidez. Por exemplo, pode não ser um grande prazer ter um filho anencéfalo, mas é dever acolher os filhos que Deus nos der. E todo feto é filho!
Há momentos em que não é um prazer ser família, há sempre a tentação em se buscar o mais fácil. Mas quando somos cristãos, muitas vezes o somos por dever. Jesus não fez festa quando abraçou a cruz... Nos mostrou o “sim, sim” e o "não, não” da vida. Olhemos os mártires que na hora da dor assumiram o dever. Devemos viver sempre no equilíbrio, aprendendo a descobrir o prazer até quando se está fazendo o dever. Fala-se hoje em muitas eras: era romana, cristã, etc... Que era é a nossa? A “era do click”? Da geração “www”? Era visual, midiática, líquida? Era da infidelidade, do marketing, do dever sem prazer e do prazer sem dever?
Vamos ter que nos decidir, é preciso discernir como nunca nos dias de hoje. Desde a Gaudium et Spes a Igreja já previa que comunicação da mentira tentaria com meios ferozes suplantar a Verdade. As famílias católicas são as vozes da Igreja em todos os ambientes. Católicos que sabem do que estão falando. Há uma onda de mau humor varrendo o mundo e onde há mau humor, há mau amor. O mesmo também acontece com as famílias. É preciso devolver o humor, a alegria e o amor. A alegria de fazer sexo, de deitar na mesma cama, de jantar na mesma mesa, de estar junto. Olhemos para a política: parece que não há prazer a não ser em roubar. Nossas Igrejas precisam de bom humor e bom amor.


Há prazer e alegria no “sim” e no “não” da vida quando entendemos a mística de ambos. Não se desperdiça uma família, um filho, um marido, uma esposa. Toda dona de casa sabe disso: se uma tangerina está com um gomo podre, o resto ainda se aproveita. O conteúdo da sua mulher, ah... você não vai achar outra igual. Os contornos não podem valer mais que os conteúdos da pessoa. Queremos ser uma Igreja antídoto e uma família antídoto. Quando vem o mundo a nos dizer “Isto é mais ou menos...” teremos a coragem de dizer: “Isto é... Isto não é..”. Não podemos brincar de “sim e não” de acordo com as vantagens. Somos uma Igreja que afirma o matrimônio, a família, a vida, o ser humano. Somos uma Igreja que não está sitiada entre o prazer e o dever, ela está situada nesta posição. Somos braços abertos, como o Vaticano. Conheça sua Igreja!

sábado, 28 de abril de 2012

II SIMPÓSIO NACIONAL DAS FAMÍLIAS (1)


Já começamos a divulgar o conteúdo riquíssimo do II Simpósio Nacional das Famílias em Aparecida, no sábado 28 de abril, como parte da IV Peregrinação Nacional das Famílias.
Na abertura, Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal e Pastoral para a Vida e a Família, ressaltou a beleza do projeto original de Deus: a família fundada sobre o matrimônio. Mas esta verdade está sendo cada vez mais ameaçada. Por isso, mais do que nunca, o empenho que deve ter a Pastoral Familiar para resgatar o valor e a dignidade e a importância crucial da família para o desenvolvimento da pessoa e da sociedade.

João Paulo II, poucos meses depois de ser eleito papa, disse no México que o nosso Deus não é solidão, mas família, pois ele é paternidade e é amor, portanto a família não é algo “estranho” para Deus. O beato faz um contraponto no Evangelium Vitae entre a cultura da morte, na visão pagã, e a cultura da vida, na ótica cristã. Para o mundo só vale quem tem utilidade ao sistema econômico, ainda que seu bem-estar seja às custas do sacrifício de outros. Mas quem quer imitar Cristo sabe que é prova de amor até mesmo dar a vida, se preciso, pelo bem do outro. Já na visão cristã o amor é mais forte do que a morte. Este é o evangelho da família: a família é uma “boa notícia” para a humanidade. O tema do VII EMF – “Família, trabalho e festa” -- procurará compreender como o trabalho pode ser desvirtuado do seu verdadeiro valor, e como ele pode retirar tempo precioso da convivência familiar. Quantas vezes vemos a educação dos filhos ser terceirizada, trazendo grandes perigos e prejuízos. Precisamos buscar soluções para alcançar o equilíbrio. A outra temática é a festa que deve ter na família seu significado pleno, na celebração cotidiana do amor.

1ª Conferência: “A Família e o Mundo do Trabalho”
(Professor e ecomonista Márcio Pochmann, presidente do IPEA)
1. Evolução da família em relação ao trabalho: A família é sem dúvida unidade constitutiva da sociedade humana. Desde a época de Platão, por exemplo, havia a utopia de construir uma sociedade sem a família. O tempo passou e vemos na prática a falácia deste modelo. Mas também é inegável que a família vem sofrendo mudanças. Podemos falar da família originária nas antigas sociedade agrárias (até 1800), no países da Europa em geral. Ainda existem características deste tipo de família, mas elas ainda existem em alguns lugares. No Brasil, por exemplo, elas predominaram até 1930. São famílias numerosas, que vivem no campo e com uma expectativa de vida baixa.
Viver era essencialmente trabalhar, pois as técnicas agrícolas eram muito precárias. Por isso, era importante ter muitos filhos porque era essencial muita mão de obra para trabalhar. Começava-se a trabalhar muito cedo, até porque não havia acesso amplo à escola, e trabalhava-se até o fim da vida, pois não havia sistema de aposentadoria.
A aprendizagem se dava dentro da unidade familiar e por isso, os mais velhos eram muito bem visto porque detinham a sabedoria. A carga horária de trabalho era do nascer ao pôr-do-sol, de domingo a domingo. O sexo masculino era a força de trabalho e ao sexo masculino cabia a reprodução e cuidado da prole. Na sociedade agrária este era o panorama.
No entanto, desde a primeira revolução industrial (cerca de 1750), começa a surgir a socidade urbana e industrial. Começa a separação entre o tempo de vida e o tempo de trabalho, o local da vida ( a casa) e o local de trabalho. É neste período que começam as famílias menores, de quatro a dois filhos. Já não há necessidade de tantos braços. Agora, é a indústria que organiza o trabalho e as novas técnicas permitem que um único trabalhador opere máquinas que desempenham a mesma função antes feita por muitos.
Cresce a mobilidade das pessoas: os filhos casam e vão morar em outra casa, outra cidade, outro país. Nas cidades, o pai e a mãe começam a trabalhar fora de casa, e o contato temporal entre pais e filhos fica cada vez menor. Os parentes também podem estar geograficamente distante e a escola assume um papel mais decisivo na educação. A expectativa de vida cresce muito com o desenvolvimento médico e sanitário, o que permite mudanças também no trabalho. Há uma postergação na entrada no mercado de trabalho, após a conclusão dos estudos. A escola é um momento de transição entre a vida em família e o mercado de trabalho.
A escola passa a exercer a função de transmitir valores, a preparar as crianças, adolescentes e jovens para o trabalho. Os adultos não estudam sistematicamente, mas entregam-se ao trabalho continuo por 30 ou 35 anos de trabalho, contribuindo para um fundo de pensão e depois têm o direito à aposentadoria. Pela primeira vez, a inatividade é desejável na infância e remunerada no fim da vida, ou seja, o trabalho não é mais um sinônimo da própria vida da pessoa, mas corresponde apenas a um período da vida. A mulher já começa a entrar no mercado de trabalho, mas ainda de forma limitada por seu período de fertilidade.
Agora vivemos uma fase de transição deste último modelo. Agora estamos deixando a ênfase da indústria para a era do serviço, do trabalho imaterial. Já responde a 70% do mercado de trabalho atual no Brasil: não há relação entre o esforço físico e mental e algo tangível, material como alimento ou um carro, uma roupa. Essas mudanças acontecem com o advento das novas tecnologias que nos permitem realizar o trabalho de modo portável. Ao estar dentro de um local de trabalho é possível separar o tempo de vida em família do tempo de trabalho. Atualmente, continuamos trabalhando mesmo em casa, com o uso da internet e do telefone celular.
Uma pesquisa da Inglaterra mostrou que o descanso semanal já não existe mais como antigamente, porque é possível continuar conectado com o trabalho, a escola. Isto esta afetando profundamente a coesão familiar, porque a tecnologia que, teoricamente foi criada para nos facilitar a vida e nos economizar tempo, acaba nos separando. Dentro de casa, cada membro da família está empenhado em suas atividades individuais, não estão conectados entre si. Um pai fica tanto tempo conectado com o mundo inteiro na internet, mas não tempo para conversar e saber os sonhos dos seus filhos.
Cresce o individualismo que gera uma sociedade doente que consome drogas, antidepressivos e bens supérfluos... Essa sociedade que privilegia o “ter” (que chega a degradar terrivelmente o meio ambiente) e não o “ser”. As casas antigamente eram menores e tinham mais pessoas morando. Hoje, 28% das casas de São Paulo tem o dobro do tamanho das casas de antigamente e apenas um morador. Nossas casas não são mais lugar de convivência, mas um depósito para nossos bens de consumo.
Precisamos ter um claro entendimento sobre as transformações que a família vem apresentando diante do tempo, como o conceito de família se alterou com o tempo, inclusive, influenciada pelas relações trabalhistas e vise-versa. Que implicações tem essas mudanças nas famílias? A sociedade do serviço aumenta a expectativa de vida, mas não a qualidade dos relacionamentos. Essa nova sociedade coloca o conhecimento como um dos principais bens. Não só conhecimento como somatório de informações, mas sim como capacidade de interpretar e aplicar competentemente as informações.
Mas ao mesmo tempo vivemos a era das especializações. Para tal, não é mais possível ingressar no mercado de trabalho cedo, porque a exigência, pelo menos, do ensino superior é o piso da atual sociedade. Os melhores cargos serão ocupados por quem se preparou mais: ou seja, os filhos dos ricos. Os filhos dos pobres estão quase que condenados aos empregos mais humildes e mal-remunerados. Como mudar esse cenário? Hoje 40% dos jovens entre 18 e 25 anos está estudando, mas a maioria deles também trabalha. São verdadeiros heróis com extensas jornadas entre trabalho, estudo e trânsito.
Outro aspecto importante implica em que a família associada a esta sociedade do serviço é afetada pela necessidade de estar sempre estudando, se atualizando constantemente por causa da dificuldade de acompanhar as mudanças tecnológicas. Os adultos não são mais vistos como os sábios, os experientes... ao contrario, hoje são os “imigrantes” no mundo das novas tecnologias. Quantas empresas estão criando universidades próprias com disseminação do conhecimento de modo questionável. Preparam para a vida ou só para o lucro da empresa?

2. Mudanças que vem ocorrendo na família brasileira especialmente nesta primeira década do sec. XXI:
No último censo, 47,3% dos casais tem filhos no Brasil, em 2010, em 1989 eram 52%. Casais sem filhos vêm aumentando assim como o número de mães solteiras e o número também de pessoas sozinhas, que já chega a 26%, ou seja, 16 milhões de pessoas. Os dados mostram também que quanto maior a renda, menor a família, mostrando uma desagregação da unidade familiar. E esse é um movimento até pior em outros lugares. O número de pessoas unidas pelo casamento civil e religioso reduziu e cresceu o número de pessoas em união consensual. O divórcio também cresceu ainda que de forma tímida (3,1%) e as separações estão em 14%. Pessoas sem nenhuma união tiveram sua ocorrência dimunída no Brasil, nestes dados de 2010.

3. Os desafios sobre o que poderá representar essas mudanças na família e sua relação com trabalho:
Quais são os maiores desafios hoje?
- Família monoparentais (normalmente mulher ou pessoa idosa) é um fenômeno preocupante no Brasil.
- Crescem as famílias reconstituídas a partir de uniões anteriores e separações.
- Casais que se unem, mas não se casam nem no religioso, nem no civil.
- O casamento cada vez mais tardiamente o que leve os pais a terem que sustentar os jovens por cada vez mais tempo em casa.
- Queda na taxa de fecundidade das famílias (1,9% de filhos por família) o que gerará índices alarmantes de queda na taxa de fecundidade. A previsão é para 207 milhões de brasileiros em 2030, com queda crescente de população caso não se mudem as políticas demográfica e migratória. A composição temporal se alterará com a redução do número de crianças, adolescentes e jovens. Vão sobrar escolas, algumas cidades vão minguar e o sistema previdenciário pode colapsar, pois o número de pessoas trabalhando será incapaz de sustentar uma multidão de aposentados. Nossas cidades não está preparada para a mobilidade das pessoas idosas. Como financiar este envelhecimento? De onde virão os recursos? Se as famílias são menores quem apoiará os idosos?
- As mulheres da raça branca diminuem ainda mais o número de filhos. Os não brancos tem a taxa de fecundidade mais elevada. Em 2030 a previsão é que 70% do Brasil seja não branco. E se, ainda hoje, há preconceito velado e desigualdade por causa da cor da pele, imagine como poderá ficar a exclusão no futuro?

Poderemos chegar em 2014 como a quarta economia do mundo, mas de que adianta isso se o povo não viver bem?! Superar a miséria é um grande desafio, mas precisamos ver que uma sociedade decente e fraterna tem o seu centro na unidade familiar. Neste sentido é fundamental a criação de políticas públicas pró-família. O trabalho modifica a família, mas a família tem poder ainda maior de mudar o mundo do trabalho. O Brasil não é mais prisioneiro da ditadura, nem no FMI.. nada nos impede de darmos mais esse passo decisivo. Não tenhamos medo de ousar e anunciar, lutar concretamente pela família, maior bem da sociedade, pilar do bem-estar.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Aparecida: eu vou!

Todos que participarão do Simpósio e da Peregrinação à Aparecida neste fim de semana nos informem, enviem fotos para que façam parte do blog da sua Pastoral Familiar: vista sua camisa, leve a faixa com o nome da nossa arquidiocese e da sua paróquia! JUNTOS ESTAREMOS MAIS FELIZES! Enviem suas fotos identificadas para o endereço: pastoralfrj@gmail.com.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

EM UNIÃO DE ORAÇÕES

Amigos, permaneçamos em união de orações com toda a Igreja no Brasil para que o Espírito Santo ilumine e conduza os trabalhos da 50a Assembleia Geral da CNBB. Quase 400 bispos e arcebispos estão reunidos em Aparecida do Norte para debaterem e traçarem os rumos mais urgentes de ação pastoral para a nossa Igreja. Coloque esta intenção nas suas orações diárias e no Santo Sacrifício da Missa para que Deus, pela intercessão da Mãe Senhora Aparecida, nos abençoe.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

ESTÁ CHEGANDO A HORA!


Aproxima-se a data da IV PEREGRINAÇÃO NACIONAL DAS FAMÍLIA A APARECIDA DO NORTE. Você que acredita na sacralidade da família, compareça neste grande evento e mostra ao mundo o valor e a força desta instituição humana e divina!
No sábado, dia 28 de abril, acontecerá durante todo dia, o II Simpósio Nacional da Família, terminando com a Santa Missa e a procissão luminosa com a reza do terço.
E no domingo, dia 29 de abril, todas as caravanas se reúnem para a Missa da Família, celebrada na intenção da santificação das famílias em todos os horários do Santuário, sendo a principal, às 10h, televisionada pelo Canal Aparecida e pela Rede Vida.
Minha família é importante: eu participo. Nos vemos lá!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FELIZ ANIVERSÁRIO!


A Igreja celebra com alegria nesta segunda-feira, 16 de abril, o aniversário de 85 anos do Papa Bento XVI. Mensagens de felicitações chegam de todo o mundo por ocasião dessa data especial que precede, aliás, um outro aniversário importante, o de sete anos de Pontificado de Joseph Ratzinger, que se completam em 19 de abril.
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, manifestou seu sentimento pela ocasião. Manifestou, aliás, dois sentimentos, um de “gratidão ao Senhor por esse Papa que nos guia com grande força, gentileza e fé” e outro de “admiração” pelo pontificado “rico e intenso, com viagens e eventos importantes, e com um Magistério forte e múltiplo”.
Pe. Lombardi falou ainda sobre a personalidade de Ratzinger, da qual destacou a gentileza e a atenção e o respeito com os quais escuta seus interlocutores. Ressaltou também a lucidez e a clareza de pensamento e de expressão, “uma densidade de conteúdo que toca em um modo profundo”, disse ele.
(Fonte: http://www.oecumene.radiovaticana.org/bra)

domingo, 15 de abril de 2012

UMA NOITE ABENÇOADA!


Em intercessão pela JMJ Rio 2013, aconteceu na sexta-feira, dia 13 de abril, a sexta Vigília dos Jovens Adoradores, na Igreja de Sant’Ana. A Missa de abertura foi presidida por Dom Antônio Dias Duarte e co-celebrada por diversos sacerdotes. Logo na entrada, foi feita a recordação do hino da JMJ de Sydney, Austrália, numa linda apresentação de dança. Na procissão das ofertas, foram lembrados os voluntários que já estão ofertando seus talentos e sua disponibilidade para servirem a Deus e aos irmãos na Jornada no Rio. Para facilitar o cadastro, havia um estande do voluntariado na porta do Santuário para que os jovens e adultos pudessem se inscrever.

A primeira parte da adoração foi conduzida pela cantora da Comunidade Canção Nova, Eliana Ribeiro, e os demais horários por grupos do Setor Juventude. Já ao amanhecer, Padre Laudares, reitor do santuário, ao a todos a bênção do Santíssimo Sacramento.

E a Pastoral Familiar estava presente! Durante toda noite e madrugada, três casais ficarão de prontidão para o aconselhamento dos jovens: Ronaldo e Tatiana (assessores do Pré-Matirmonial), Chiquinho e Alda (assessores do Casos Especiais) e Lúcio e Dione (Equipes de Nossa Senhora e Pastoral Familiar da Paróquia Santa Cecília de Brás de Pina). No espaço chamado de “Palavra Amiga”, os jovens encontraram escuta, acolhimento, diálogo e orientação para seus conflitos e sonhos. É um trabalho extraordinário! Confira os detalhes com as fotos na nossa galeria no final do blog.
Mas ainda precisamos de mais voluntários! Em alguns momentos durante a noite, os jovens se aproximavam, mas voltavam porque todos os casais estavam ocupados... Se você se sentiu tocado ao saber dessa situação, venha nos ajudar! Dê você também sua “palavra amiga” a um jovem que carece de um direcionamento. A vigília em intercessão da JMJ acontece toda segunda sexta-feira do mês, das 22h às 06h, na Igreja de Sant’Ana, na Praça Onze. Estaremos esperando por você. Colabore com esta obra tão bonita!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nota da CNBB sobre o aborto de Feto Anencefálico



Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54
BRASILIA, sexta-feira, 13 de março de 2012 (ZENIT.org) - Publicamos a seguir o comunicado que a Assessoria de Imprensa da CNBB enviou para ZENIT e também fez público hoje na sua página oficial, no qual "lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia".
***
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar.
Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não aceita exceções. Os fetos anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis, não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados!
A gestação de uma criança com anencefalia é um drama para a família, especialmente para a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro, ignora as consequências psicológicas negativas para a mãe. Estado e a sociedade devem oferecer à gestante amparo e proteção
Ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).







Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB






Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

quinta-feira, 12 de abril de 2012

DEBATE JÁ ESTÁ NA REDE



Já está disponível no site YOUTUBE o debate do canal Futura sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos, do qual participou Dom Antonio Augusto. Assistam e divulguem!!

Sala de Notícias em Debate 10/04/2012 Bloco 1
clique no link abaixo e assista
http://www.youtube.com/watch?v=h3sWfXkSmIM

Sala de Notícias em Debate 10/04/2012 Bloco 2
clique no link abaixo e assista
http://www.youtube.com/watch?v=P21diGsL32g&feature=relmfu

Sala de Notícias em Debate 10/04/2012 Bloco 3
clique no link abaixo e assista
http://www.youtube.com/watch?v=8oKEXMopj3Q&feature=relmfu

Apresentação da Pastoral Familiar

A convite do Padre Claudio dos Santos, novo vigário episcopal do Vicariato Norte, a Pastoral Familiar foi o tema do último encontro do clero no vicariato. A reunião aconteceu na Paróquia de São Sebastião, na Tijuca, no dia 11 de abril. Dom Paulo César, bispo animador, conduziu a celebração de abertura com orações, leituras bíblicas, cantos e preces em favor da vida, intercedendo pela votação iniciada neste exato dia da descriminalização do aborto de crianças com meroanencefalia.
Logo em seguida, Padre Claudio abriu espaço para que a Pastoral Familiar apresentasse seu trabalho e respondesse aos questionamentos pastorais dos padres e diáconos ali presentes. Foi uma troca de experiências riquíssima.
Padre Ramom e irmã Graça também estiveram presentes para prestar diversos esclarecimentos sobre o voluntariado e a hospedagem para a JMJ RO 2013 e o encontro se encerrou com um almoço festivo de páscoa, em clima fraterno e descontraído.
A Comissão Arquidiocesana de Pastoral Familiar agradece imensamente ao Padre Claudio e todo o clero do Vicariato Norte por esta oportunidade de mostrar o seu trabalho, reafirmando a urgência de uma criarmos uma Pastoral Familair “forte e vigorosa”, como nos pediu o Santo Padre, em Aparecida. Confira as fotos na nossa galeria, ao final do blog.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A morte não pode ter a última palavra!


Em plena Oitava de Páscoa, neste tempo me que celebramos jubilosos a vitória de Jesus sobre a morte, vemos esta séria ameaça à vida: a votação no STF para descriminalizar o aborto de anencéfalos.
Baseando-se em jargões científicos questionáveis e, muitas vezes, equivocados e valendo-se de uma pseudo preocupação com a saúde física e psicológica das mulheres, esses juízes, que em nada representam a vontade do povo brasileiro, estão querendo matar crianças inocentes! Quer uma prova disso? Ontem, no debate sobre o tema promovido pelo Canal Futura (do qual participou brilhantemente nosso bispo Dom Antonio Augusto) em pesquisa respondida pelos telespectadores 72% foram CONTRA O ABORTO EM QUAISQUER CIRCUNSTÂNCIAS!!!
Amigos! Continuemos em oração! Vejam esta reportagem do site GAUDIM PRESS sobre o debate de ontem:
Rio de Janeiro (Quarta-feira, 11-04-2012, Gaudium Press) Participando na última terça-feira, 10, do programa "Sala de Notícias em Debate", transmitido ao vivo pelo Canal Futura, o presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida, e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto Dias Duarte, expressou com veemência suas críticas em relação a possível aprovação do aborto de anencéfalos.
O prelado voltou a carga sobre este assunto porque hoje acontecerá um evento muito importante para o rumo de como a sociedade considera a vida humana, segundo a ótica católica: a votação por parte dos 11 ministros do Superior Tribunal Federal (STF) da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 54, que prevê a despenalização do aborto em casos de fetos diagnosticados com anencefalia.
"Dizer que uma mulher grávida de um feto com anencefalia terá uma gestação de alto risco não é a mesma coisa que dizer que ela corre risco de vida, pois gestantes que tem hipertensão e diabetes, por exemplo, também terão uma gravidez de alto risco e nem por isso realizam um aborto", explicou o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, após argumentação de um dos participantes do programa televisivo de que uma gravidez de anencéfalo poderá trazer risco de vida a gestante.
Conforme a Arquidiocese do Rio de Janeiro, que cobriu a participação do prelado no programa do Canal Futura, Dom Antônio Augusto debateu as questões levantadas sobre o aborto sempre se utilizando de dados científicos. O prelado argumentou ainda que o julgamento da constitucionalidade do aborto de anencéfalos diz respeito não somente àqueles que acreditam em Deus, mas a sociedade, em seu todo.
Participaram do debate, juntamente com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, a integrante das comissões de Bioética e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil - Rio de Janeiro (OAB RJ) e do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), Maíra Fernandes, e o Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), José Muiños Piñeiro Filho.

Enquete sobre o aborto
Durante o programa de televisão, que busca estabelecer uma interatividade maior com seus espectadores, foi realizada uma enquete a respeito do aborto. Nela, 72% daqueles que responderam à pesquisa, disseram que o aborto deve ser proibido em qualquer circunstância.
Questionado pela Arquidiocese do Rio de Janeiro sobre o resultado da enquete, o presidente da Comissão Arquidiocesana de Promoção e Defesa da Vida afirmou não estar surpreendido, "pois pesquisas anteriores já apontavam que o povo brasileiro não é favorável ao aborto".

terça-feira, 10 de abril de 2012

A HORA É AGORA!!


A pedido de Dom Orani (em consonância com a CNBB) devemos organizar fazer Adoração em favor da Vida em todas as Igreja da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) enviou nesta Sexta-feira Santa, 06/04, uma carta a todos os bispos do país, convocando para uma Vigília de Oração pela Vida às vésperas do julgamento.Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...) Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade”.
A seguir, a íntegra da carta da presidência da CNBB, bem como o texto completo da nota sobre o assunto.


Brasília, 06 de abril de 2012


exmos. e Revmos. Srs. Cardeais, Arcebispos e Bispos


ASSUNTO: Vigília de Oração pela Vida, às vésperas do dia 11/04/12, quarta feira.


Irmãos no Episcopado,


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil jamais deixou de se manifestar como voz autorizada do episcopado brasileiro sobre temas em discussão na sociedade, especialmente para iluminá-la com a luz da fé em Jesus Cristo Ressuscitado, “Caminho, Verdade e Vida”. Reafirmando a NOTA DA CNBB (P – 0706/08, de 21 de agosto de 2008) SOBRE ABORTO DE FETO “ANENCEFÁLICO” REFERENTE À ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL Nº 54 DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, a presidência solicita aos irmãos no episcopado:


“Promoverem, em suas arqui/dioceses, uma VIGÍLIA DE ORAÇÃO PELA VIDA, às vésperas do julgamento pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a possibilidade legal do “aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados anencefálicos” (CNBB, nota P-0706/08).


Informa-se que a data do julgamento da ADPF Nº 54/2004 será DIA 11 DE ABRIL DE 2012, quarta feira da 1ª Semana da Páscoa, em sessão extraordinária, a partir das 09 horas.Com renovada estima em Jesus Cristo, nosso Mestre Vencedor da morte, agradeço aos irmãos de ministério em favor dos mais frágeis e indefesos, Cardeal Raymundo Damasceno Assis Dom José Belisário da Silva Dom Leonardo Steiner, Arcebispo de Aparecida Arcebispo de São Luiz Bispo Auxiliar de BrasíliaPresidente da CNBB Vice Presidente da CNBB Secretário Geral da CNBB Nota da CNBB sobre Aborto de Feto “Anencefálico” Referente à Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54 do Supremo Tribunal Federal.
O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em reunião ordinária, vem manifestar-se sobre a Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF n° 54/2004), em andamento no Supremo Tribunal Federal, que tem por objetivo legalizar o aborto de fetos com meroanencefalia (meros = parte), comumente denominados “anencefálicos”, que não têm em maior ou menor grau, as partes superiores do encéfalo e que erroneamente, têm sido interpretados como não possuindo todo o encéfalo, situação que seria totalmente incompatível com a vida, até mesmo pela incapacidade de respirar. Tais circunstâncias, todavia, não diminuem a dignidade da vida humana em gestação.Recordamos que no dia 1° de agosto de 2008, no interior do Estado de São Paulo, faleceu, com um ano e oito meses, a menina Marcela de Jesus Galante Ferreira, diagnosticada com anencefalia. Quando Marcela ainda estava viva, sua pediatra afirmou: “a menina é muito ativa, distingue a sua mãe e chora quando não está em seus braços.” Marcela é um exemplo claro de que uma criança, mesmo com tão malformação, é um ser humano, e como tal, merecedor de atenção e respeito. Embora a Anencefalia esteja no rol das doenças congênitas letais, cursando com baixo tempo de vida, os fetos portadores destas afecções devem ter seus direitos respeitados.Entendemos que os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da “dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de todos, sem qualquer forma de discriminação, (cf. art. 5°, caput; 1°, III e 3°, IV, da Constituição Federal) referem-se também aos fetos anencefálicos.
Quando a vida não é respeitada todos os outros direitos são menosprezados. Uma “sociedade livre, justa e solidária” (art. 3°, I, da Constituição Federal) não se constrói com violências contra doentes e indefesos. As pretensões de desqualificação da pessoa humana ferem sua dignidade intrínseca e inviolável.A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. Há uma enorme diferença ética, moral e espiritual entre a morte natural e a morte provocada. Aplica-se aqui, o mandamento: “Não matarás” (Ex 20,13).Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso.
A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio “para que todos tenham vida e vida em abundância” (Jo 10,10), insistentemente, pede, que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade.Com toda convicção reafirmamos que a vida humana é sagrada e possui dignidade inviolável. Fazendo, ainda, ecoar a Palavra de Deus que serviu de lema para a Campanha da Fraternidade, deste ano, repetimos: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).

Dom Geraldo Lyrio Rocha - Arcebispo de Mariana - Presidente da CNBB
Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus – Vice Presidente da CNBB
Dom Dimas Lara Barbosa - Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro - Secretário Geral da CNBB

segunda-feira, 9 de abril de 2012

URGENTE! Vamos nos unir pela vida!


Conscientes de que seria quase impossível obter a legalização do aborto pelo Poder Legislativo, os defensores do aborto resolveram usar como "atalho fácil" (nas palavras de Ellen Gracie em 27/04/2005) o Supremo Tribunal Federal.

Composto de onze ministros, nenhum deles eleito pelo povo, todos nomeados pelo Presidente da República, o STF deverá julgar no dia 11 de abril, quarta-feira de oitava da páscoa, a ADPF 54 (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental n. 54), que pretende que a Suprema Corte "reinterpretando" o Código Penal, declare que a "antecipação terapêutica de parto" (para não dizer "aborto") de uma criança anencéfala não se enquadra nas condutas descritas para o crime de aborto.

O argumento usado nessa ação é o de que impedir a mãe de abortar seu bebê em tal caso seria violar a "dignidade humana" dela, seu direito à "liberdade" e seu direito à "saúde". Preservar a vida do deficiente seria, na opinião dos que defendem a ADPF 54, descumprir todos esses preceitos fundamentais da Constituição: dignidade humana, liberdade, saúde. A criança, porém, é sempre desqualificada.

Embora a anencefalia admita vários graus (de modo que é praticamente impossível uma definição exata da anomalia) e embora os anencéfalos reajam a estímulos nervosos, respirem com os próprios pulmões e tenham uma sobrevida variável (de alguns minutos até um ano e oito meses, como no caso de Marcela de Jesus Ferreira), os defensores de tal aborto frequentemente mentem dizendo: que o bebê tem a vida de um vegetal, que não tem capacidade de sentir nem de ter consciência, e que sua sobrevida além de alguns minutos é totalmente impossível.

A situação é particularmente grave. Nunca o perigo abortista esteve tão próximo. Note-se: não é um anteprojeto de reforma do Código Penal (que nem sequer foi ainda encaminhado ao Congresso), não é um projeto de lei (que precisaria ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e depois ser sancionado pelo Presidente da República). É uma ação judicial à espera de uma decisão que terá efeito vinculante, como se fosse uma lei, e sem qualquer possibilidade de recurso.

É por esse motivo que a CNBB convoca todos os que são a favor da VIDA a se unirem em oração de intercessão para que esta desgraça se abata sobre o nosso país! Nossa oração pode salvar muitas vidas!

domingo, 8 de abril de 2012

FELIZ PÁSCOA!


A vitória de Cristo é a coroação de toda a história da humanidade. Mas também cada um de nós é convidado a fazer esta experiência de renovação na nossa história de vida pessoal. A presença de Deus nos manifesta o seu amor, nos dá a sua graça, nos oferece a salvação e nos chama a fazermos o nosso esforço para passarmos da morte para a vida,do pecado para a comunhão com Deus, da dispersão para unidade, da injustiça para a santidade.
"O teu esposo é o teu Criador... "Meu amor jamais se apartará de ti, e a minha aliança de paz não mudará", diz o Senhor, compadecido de ti. Teus filhos serão instruídos pelo Senhor, e gozarão de grande paz."
(Is 54, 5a.10.13)
A Pastoral Familiar deseja a todas as famílias uma Páscoa santa, abençoada!Que seja uma oportunidade de união e profunda transformação.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

NOTÍCIAS NACIONAIS


As inscrições para o 2º Simpósio das Famílias (28/04) e a 4ª Peregrinação Nacional das Famílias a Aparecida (29/04) ainda continuam abertas. Vários grupos da Pastoral Familiar do Brasil estão se mobilizando para estarem presentes a este grande evento para e das famílias. Nós do Rio de Janeiro também! Mais informações no nosso site nacional da Pastoral Familiar (www.cnpf.org.br).
O INAPAF (Instituto Nacional de Pastoral Familiar) também segue com seus cursos à distância, dando a possibilidade para o aluno de se inscrever também pelo site da Pastoral Familiar. Uma excelente oportunidade de formação para os agentes, sem sair de casa!
E mais: o subsídio “Hora da Família” será tema de entrevista no programa “Além da Notícia” na Canção Nova, na segunda-feira dia 09 de abril, às 16h30. Assita e aprenda como utilizar melhor esta publicação indispensável para entrarmos em sintonia com a Igreja neste ano de 2012.