quinta-feira, 30 de maio de 2013

Aparecida: eu fui!

As primeiras fotos já estão chegando... e você, sua família e sua comunidade? Quer mandar sua foto para nós também? Escreva para pastoralfrj@gmail.com registrando sua paróquia e vicariato, e mostre que você também participou da Peregrinação da Família 2013.




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fazendo Acontecer a Pastoral Familiar(4)


Nosso primeiro desafio foi, com a mudança do pároco da comunidade, buscar o seu apoio para começarmos a Pastoral Familiar. Com desafio inicial de sustentar a comunidade na fé recebemos a missão e total apoio do Pe. Claudio de Aguiar. Após esse primeiro passo, começou a etapa de formação e preparação da equipe, procurando adequar tudo o que aprendíamos à realidade da Paróquia. Usamos como subsídio O Diretório e demais livros da Pastoral Familiar, como pesquisa, participamos de encontros em outras paróquias e convidarmos um casal da Comissão Arquidicosena de Pastoral Familiar para orientações.

A Pastoral Familiar da Paróquia Cristo Operário e São Cura D’Ars foi instituída na Missa de 30.12.12 (Solenidade da Sagrada Família) e iniciamos atividades em 08.01.13. Começamos com o projeto da entronização do quadro da Sagrada Família nos lares que nos é solicitado, com permanência  de 1 semana, tempo em que aproveitamos para orações, estudo bíblico, conversa e evangelização das famílias. Promovemos Adoração do Santissímo Sacramento ,à  partir das 17:30h, todo 2º domingo de cada mês, seguido da Missa da Família às 19h, sempre com um diácono ou padre convidado.
Em 03.02.13, a equipe coordenou o I ENCONTRO: FAMÍLIA DOM DE DEUS, nos moldes do Encontro “Igreja Doméstica”. Com cerca de  100 convidados presentes, a abertura do encontro foi feita pelo Padre Tadeu, seguindo-se de orações, louvor e palestras ministradas pelos casais José & Terezinha (PF Paroquial) , Serjão e Sirleida (Maranathá) Roberto e Fabiana (PF  – 7ª Forania) e Terço da Sagrada Família, presidido pelo casal Eli & Edna (PF Vicarial). Houve ainda apresentação teatral das crianças dos familiares presentes, que ficaram todo o dia em duas mini creches montadas pela PF Paroquial, com valioso apoio das Catequistas da Paróquia, às quais não cansamos de agradecer pelo empenho e dedicação. 
Nessa oportunidade, também participamos da COPA SÃO SEBASTIÃO, promovida pela  Congregação Mariana e unificamos os dois encerramentos. Uma prova de como a Pastoral Familiar, pelas famílias, pode ser fonte de integração com toda a Igreja, um desafio constante para todos nós.
Estamos procurando investir também na ajuda social, com arrecadação de alimentos, roupas, itens de saúde para as famílias dos adoentados, participando da Missão Popular no Conjunto Habitacional Sociólogo Betinho.
Já estamos nos preparando para o casamento Comunitário e para a realização do ECC com a Paróquia São Lourenço. Estamos participando de todas as oportunidades de formação ofrecidas em nível arquidiocesano para crescermos mais. A missão é grande, mas sabemos que, ao nosso lado, haverá sempre um Cirineu.

Paróquia Cristo Operário e São Cura D'Ars (Vicariato Oeste)



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Fazendo Acontecer a Pastoral Familiar(3)


Após uma breve pausa para o registro em nosso blog da Hora Santa, Simpósio e Peregrinação Nacional pelas famílias, retomamos a troca de experiências apresentadas no nosso curso de formação arquidiocesano que aconteceu no dia 18 de maio.
Hoje trazemos uma experiência do Setor Casos Especiais e lembramos que foi lançada a nossa campanha virtual "Aparecida: eu fui!". Se você esteve no simpósio e/ou peregrinação deste ano de 2013 envie-nos uma foto da sua família ou comunidade com vicariato e nome da paróquia. Nosso email é pastoralfrj@gmail.com. E agora conheça mais esta experiência de Pastoral Familiar.

ENCONTRO PARA CASAIS EM SEGUNDA UNIÃO
Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima (Vicariato Sul)

Após a autorização por parte do pároco e do dirigente espiritual, o casal coordenador da Pastoral Familiar juntamente conosco, casal responsável pelo Setor Casos Especiais, tomamos as providências necessárias para a realização do Encontro.
Estes trechos abaixo são retirados da Exortação Familiaris Consortio e que foram insistentemente colocados em todas as reuniões – desde a formação até a continuidade dos trabalhos com estes casais:
“A Igreja, com efeito, instituída para conduzir à salvação todos os homens e sobretudo os batizados, não pode abandonar aqueles que - unidos já pelo vínculo matrimonial sacramental - procuraram passar a novas núpcias. Por isso, esforçar-se-á infatigavelmente por oferecer-lhes os meios de salvação. Exorto vivamente os pastores e a inteira comunidade dos fiéis a ajudar os divorciados, promovendo com caridade solícita que eles não se considerem separados da Igreja, podendo, e melhor devendo, enquanto batizados, participar na sua vida”.
Apesar de que estes casais não podem se aproximar dos sacramentos, diz neste documento: “Sejam exortados a ouvir a Palavra de Deus, a frequentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, a incrementar as obras de caridade e as iniciativas da comunidade em favor da justiça, a educar os filhos na fé cristã, a cultivar o espírito e as obras de penitência para assim implorarem, dia a dia, a graça de Deus. Reze por eles a Igreja, encoraje-os, mostre-se mãe misericordiosa e sustente-os na fé e na esperança. Com firme confiança ela vê que, mesmo aqueles que se afastaram do mandamento do Senhor e vivem agora nesse estado, poderão obter de Deus a graça da conversão e da salvação, se perseverarem na oração, na penitência e na caridade”.
 Com esta motivação, foi dada, então, a “largada” para esta empreitada espiritual com a divulgação na nossa paróquia e também em outras de nossa região – após as devidas providências referentes à ficha de inscrição etc. – que para às quais fomos buscar tais informações com o casal responsável por esse setor na Arquidiocese – Chiquinho e Alda, que também, com muita alegria e generosidade, nos ajudou do inicio ao final.
 Pedimos informação também ao pároco da Paróquia de N. S. de Fátima – Padre Antonio José – paróquia em que já se realiza há mais de dez anos esse tipo de encontro, de como seria o tipo de “chamada” na divulgação nas missas etc. devido ao fato de que este setor de Casos Especiais ainda sofre muitas incompreensões.
 Diversos foram os meios de divulgação deste evento em nossa paróquia. Dentre eles, destacamos: avisos em todas as missas; aviso nas paróquias do Vicariato Sul; banner; informativo da paróquia, folhetos; emails; e mural.
Seguimos o seguinte cronograma de preparação para o nosso 1º Encontro para casais em Segunda União que aconteceu em 2011:
Outubro
ü  Dias 19, 20, 24 e 26: Formação dos Agentes da Pastoral – Seguindo a Exortação Apostólica Familiaris Consortio do Beato Papa João Paulo II;
ü  Dia 27: Noite de Oração com bênção de envio dos agentes (equipe de trabalho);
ü  Dia 30: Encontro.
Novembro
ü  Dia 3 e 24 – Reuniões de perseverança com dois Grupos de Reflexão que se originaram no Encontro

Destes dois grupos de reflexão somente um continua. É um fato que precisamos pensar melhor na ótica de Deus de como melhorar este aspecto.

Programação
Durante a manhã até o final do domingo, tivemos as seguintes atividades:
Apresentação do Dirigente Espiritual; Entronização da Cruz, Bíblia e Sagrada Família; Palestras; Testemunhos de casais de 2ª União (de outras paróquias) que participam ativamente em pastorais e na obediência no que se refere à comunhão espiritual – casais convidados; Reflexões; Animação e Dinâmica; Adoração; e Celebração da Santa Missa das 17:30h na Nave Central, conforme a foto.

Casais em 2ª União
ü  Inscritos: 20
ü  Confirmados por telefone: 18
ü  Compareceram: 16
ü  Completaram: 14
(dos 16: uma pessoa passou mal e foi embora; e outro casal desistiu)



Equipe de Trabalho
(contando com casais que trabalharam junto aos participantes, cozinha e intercessão)
26 casais agentes da pastoral

Material doado aos participantes:
ü  Bíblias
ü  Escapulários
ü  Terços
ü  E outros artigos: cartões, lembranças, orações etc.

Palestras / Palestrantes
- Um novo recomeçar
Casal de 2ª união - convidado
Sacramentos
Dirigente Espiritual
O que é pastoral?
Casal Coordenador da Pastoral Familiar
O lugar dos filhos numa segunda união – meus filhos, teus filhos, nossos filhos
Casal de 2ª união - convidado
Vida e comunidade
Diácono Gilvan, da Paróquia N. S. de Copacabana

Visitantes
Participaram cinco casais da pastoral familiar de outras paróquias para, apesar de que foi o nosso primeiro encontro, obterem experiências para adaptarem nos seus primeiros encontros que realizarão.

Integração
Houve uma integração muito boa com a Comunidade Bom Pastor. Esta Comunidade participou com o espaço para o almoço, com o Ministério de Música e com as orações pelos servos do Conselho.

Orações
Solicitamos orações, além do Conselho da Comunidade Bom Pastor, às irmãs de clausura de Santa Clara – as Clarissas. E também durante aproximadamente um mês antes desse Encontro foram realizadas intercessões pelos agentes da Pastoral Familiar que participaram da Equipe de Intercessão.

Capela
Uma das salas do 3º andar da paróquia – local em que foi realizado o encontro, ficou sendo nossa capela com a presença do Santíssimo Sacramento, onde a equipe de intercessão permanentemente ficou intercedendo por tudo e por todos.

Conclusão
Pelos fatos acima relatados podemos confirmar que este 1º Encontro de Casais em 2ª União em nossa paróquia atingiu o objetivo maior que é a conscientização desses casais na participação como paroquianos ativos nas diversas pastorais, onde todos foram profundamente amados e tocados pelo grande amor que Deus tem por eles, por intermédio de cada um dos agentes da pastoral.

Esse serviço prestado como servos inúteis, conforme o Evangelho, foi movido pela misericórdia e verdade – duas virtudes características para esse encontro, conforme a Exortação Apostólica Familiaris Consortio. E sabemos que o amor de Deus marcou os corações dos casais que fizeram este encontro e somente Ele sabe como eles estão hoje, pois a semente foi lançada – e o tempo da colheita pertence a Deus.

Paulo Nabuco e Céli

Paróquia Nossa Senhora de Copacabana e Santa Rosa de Lima

domingo, 26 de maio de 2013

V PEREGRINAÇÃO NACIONAL DA FAMÍLIA(2)


A Basílica da Mãe Aparecida lotou para receber a V Peregrinação Nacional da Família, no domingo dia 26 de maio.
Todas as Missas foram especialmente dedicadas às famílias, em especial a Missa solene das 10h, presidida por Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família, da CNBB.
Um momento marcante de oração, confraternização e promoção da família! Ele ressaltou em sua homilia como a família precisa desenvolver o seu chamado de ser reflexo da Comunhão da Trindade na terra.
E, como de costume, lançamos em nosso blog a campanha: "Aparecida: Eu fui!". Se você tem uma foto da sua família ou da sua comunidade participando do Simpósio ou da Peregrinação nos envie pelo e-mail pastoralfrj@gmail.com, juntamente com vicariato e nome da Paróquia, e você aparecerá em nosso blog. Valorize sua família, mostre-a para o mundo. Promova você também a maior e melhor escola de transmissão da fé!


sábado, 25 de maio de 2013

III SIMPÓSIO NACIONAL DA FAMÍLIA(2)




3º tema - Orientações para a vida e a família (Padres Rafael Fornasier e Wladmir Porreca)
DEFESA DA VIDA
A Comissão Nacional tem um papel na sociedade de defender a vida. Aliás, cabe a toda família ser o santuário de proteção a vida.
O Sínodo dos Bispos já trouxe o tema da transmissão da fé, e numa das suas propostas tocou na responsabilidade da família. Pela graça e o compromisso do matrimônio, a família é o primeiro agente de comunicação da vida e do amor e da transmissão da fé pelos valores do Evangelho.
A família tem a vocação não só de transmitir, mas também de cuidar da vida e a defende dos ataques externos.
O Beato João Paulo II disse no documento Evangelium Vitae que a família tem uma responsabilidade tremenda de guardar, revelar e comunicar o amor e a vida. Esta e a sua vocação própria.
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida. Nos batizados somos chamados a transbordar esta Verdade em nossas vidas.  Uma forma concreta de nos, enquanto Pastoral Familiar, podemos atuar mais fortemente e com a criação do Setor Vida e Família. Muitas diocese e regionais já a possuem. Assim, poderemos nos articular congregando todos os que se preocupam em lutar em defesa da vida.
Não nos esqueçamos também de fomentar a maior divulgação e participação das famílias na Semana Nacional da Vida e no Dia do Nascituro.
Dentre os muitos desafios, temos que apoiemos o Estatuto do Nascituro que, sendo aprovado, protegeria os direitos da criança não nascida, afastando o perigo da legalização do aborto que é tão feroz a nos rondar.
Que a família se torne, verdadeiramente, o santuário da vida.

DEFESA DA FAMÍLIA
Para fortalecer os laços familiares é preciso em primeiro lugar presença, ser presente. A educação deve ser feita pelos outros? Não. É pelo pai e pela mãe. A psicóloga, o catequista, o padre, o professor vão ajudar, mas não podem substituir jamais o papel educador dos pais.
A outra forma de fortalecer os laços é pelo testemunho. Fazer do ordinário da vida, algo extraordinário.
Já foi comprovado pela unidade de Bologna na Itália que nas famílias com muitos filhos a qualidade dos relacionamentos é muito melhor.
A família também precisa exercer o seu papel cidadão. Por isso, mais do que nunca, é necessária a criação das Associações de Famílias para atuarem na sociedade civil de modo mais eficaz.

O simpósio teve sua programação também entremeada com diversos testemunhos da vivência a fé na família e programação musical conduzida por Marcio Todeschini da Canção Nova.
A noite terminou com a Santa Missa (tendo a presença de Monsenhor Jonas Abib) e, já em Aparecida, a procissão luminosa com oração do terço até a Basílica Velha.
Além da Comissão arquidiocesana, registramos aqui a presença de diversas paróquias do Rio, entre elas: Cristo Operário e São Cura D'Ars, Bom Jesus, Nossa Senhora de Nazaré, São Tiago, Divino Salvador, Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antonio de Lisboa, São Francisco de Paula, Nossa Senhora Mãe da Divina Providência, Nossa Senhora de Loreto, São Dimas, Menino Jesus de Praga, Nossa Senhora de Lourdes, Imaculada Conceição e São Sebastião, São José, São Judas Tadeu, etc.




III SIMPOSIO NACIONAL DA FAMILIA


     

      Dom João Carlos Petrini, Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, deu as boas-vindas as famílias presentes para o III Simpósio Nacional da Família que acontece na Canção Nova, em Cachoeira Paulista. Em seguida, a abertura do Simpósio foi feita por Dom Raymundo Damasceno, que em seu discurso, ressaltou que a missão da família crista é de educar na fé da Igreja os filhos que Deus lhes confiar. O tema do Simpósio – Educação e Transmissão da Fé aos Filhos – esta, portanto, em profunda harmonia com o Ano da Fe que estamos vivendo e com o tema da JMJ Rio 2013, que se aproxima.
Dom Raymundo ressaltou que o maior fruto da fé, é em ultima analise, a santidade. Deu o exemplo de Santa Teresinha, que, ao ver seu pai recolhido em oração, teve o exemplo concreto da paternidade divina. A família assume, assim, a parte que lhe cabe e toma a justa direção para que os filhos encontrem, pela fé, o sentido de suas vidas. De fato, a família e lugar privilegiado para que o ser humano atinja o plano de Deus em sua vida. E os pais são convocados por Jesus a redescobrirem a alegria de crer e redobrar o entusiasmo de proclamar a fé. Concluiu, animando a todos a se confiarem a Mãe Aparecida para bem desempenharem este papel educador.

1º tema – O matrimônio e a família segundo o desígnio de Deus (Dom João Carlo Petrini)
Disse João Paulo II que quando se há muita confusão, como nos dias de hoje, é preciso voltar as origens para reaprenderem o projeto de felicidade plena de Deus. A família fundada por Deus por meio do matrimonio entre homem e mulher e o bem mais decisivo para que a sociedade encontre a paz. O futuro da humanidade passa pela família, disse o beato na Familiaris Consortio. Sabemos que hoje, apesar da propaganda contraria, muitas pessoas fazem uma experiência muito positiva da família. Em uma pesquisa recente, encomendada por um jornal de grande circulação, 98% dos entrevistados consideravam a família como a coisa mais importante de suas vidas.
Sabemos também que é preciso redescobrir o fascínio pela beleza do matrimônio e da família. Um novo começo e necessário porque muitos princípios até óbvios sobre a família parecem ignorados pela cultura contemporânea, ou gravemente deformados. Propõe também o documento de Aparecida que é preciso recomeçar a partir de Jesus Cristo.
Um primeiro ponto que vale a pena refletir é que o ser humano não se faz a si mesmo, mas é criado. Recebemos de graça a vida. Somos criados, queridos, amados. Pai e mãe foram os colaboradores de uma vontade e de um amor infinitamente maior, que veio do próprio Deus. Por isso, podemos dizer que cada ser humano é relação com o mistério criador. Um bica de água só existe por há uma manancial muito maior que não vemos. Entre eles existe um canal, uma comunicação. Assim também deve ser nossa comunicação com Deus e é exatamente por daí que vem nossa dignidade humana inviolável. Daí vem a afirmação de João Paulo II que a pessoa humana jamais pode ser usada como um objeto.
A pessoa tem sua singularidade. Cada um é especial, pois não somos apenas um individuo a mais de uma mesma espécie. A pessoa é marcada por uma vida interior e também pela capacidade de escolher, diferentemente dos animais que vivem por puro instinto, apenas segundo sua natureza carnal. O ser humano tem a capacidade de crescer, de se desenvolver, de fazer escolhas para atingir o melhor em sua vida.
No livro do Gênesis lemos que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança. Podemos concluir que somos semelhantes a Deus pela inteligência e também pela capacidade de amar. Mas João Paulo II também recorda que somo semelhantes a Deus porque, como ele, somos chamados a viver na comunhão, vivendo em relação de amor uns com os outros. Na comunhão encontramos a origem da nossa vida que é essa nascente, essa fonte inesgotável da nossa vida terrena. A comunhão também é o nosso destino, quando retornaremos a casa do Pai. Mas a comunhão também esta no meio do caminho. Nos encontrando com os outros, construindo comunhão já aqui nesta vida. E a comunhão esponsal é a primeira e mais importante que imita a comunhão da Santíssima Trindade. Vemos assim a grandeza da família nos planos de Deus. Deus não é solidão, mas família, disse o mesmo João Paulo II, Deus é Pai, é Filho e é amor. Assim, a família não é algo estranho a Deus. A comunhão familiar é chamada a ser um sinal visível da comunhão de Deus.
Uma outra palavra do Gênesis nos lembra que Deus nos criou homem e mulher. João Paulo II, no Mulieris Dignitatem, nos convoca a reconhecermos a intenção do Criador na diferença sexual. E desígnio de Deus para que os seres humanos, pela comunhão da diferença, inclusive em sua constituição corpórea, sejam fecundos e participem o seu processo criador. O ser humano existe para a relação com o outro que o complementa, até mesmo fisicamente. Fomos feitos para a doação e para o vinculo amoroso, e a diferença sexual é um meio privilegiado para isso. A dignidade e os direitos de homens e mulheres são os mesmos, mas a beleza de cada um esta na diferença.
A família permanece como o lugar em que as exigências humanas profundas (de amor, aceitação, de felicidade, etc) são mais fortemente respondidas.
Como esta comunhão se torna possível: da mesma forma que acontece na Trindade. Pelo dom total de si para o outro. Assim também nos somos chamado a repetir esta atitude no dia-a-dia, doando-nos uns aos outros.
Esta é a visão cristã, que passa, até mesmo pelo sacrifício por amor ao outro. Isso aprendemos olhando para Jesus. São Paulo, na carta aos Efésios, convida os maridos a amarem suas esposas como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Mas essa não é a mentalidade que prevalece no mundo, mas, ao contrario, sobressai o egoísmo, mesmo com sacrifício de outros. Isto é exatamente o oposto do desígnio de Deus para a nossa vida. Só o cumprimento da vontade de Deus e que vai nos trazer a verdadeira felicidade.
O ser humano vive num patamar muito mais elevado do que os animais. Buscamos o amor e a verdade. Por isso, vemos novamente no Gênesis que Deus cria a mulher para auxiliar o homem nesta busca pela comunhão. É a via para a realização humana.
O sacramento do matrimonio torna presente a morte e a ressurreição de Jesus na vida conjugal, não só na cerimônia em si, mas no dia-a-dia. O casal vive imerso na fonte de amor que e o coração transpassado de Cristo. O casal cristão, pelo matrimonio, participa do dom esponsal de Cristo, pois reflete o amor e a doação de Cristo pela sua Igreja. O sacramento é o canal que permite que esta graça chegue ate os nossos lares.
A imagem da família como Igreja Domestica – que vem do quarto século, com São João Crisóstomo – foi retomada no Concilio Vaticano II e também por João Paulo II e Bento XVI. É um tema-chave para o futuro da evangelização. A família pequena igreja é chamada a ser um sinal da grande Igreja a ser um sinal profético do Reino de Deus. Na Igreja encontramos Jesus, rezamos, trocamos o abraço da paz, partilhamos o pão... na família também não podemos viver e compreender estas realidades admiráveis?!
E um último ponto e a missão evangelizadora da família. Família Igreja Doméstica e santuário chamada a acolher a vida nova e a vida na sua etapa final e, portanto, chamada a tarefas grandiosas. E é chamada a abraçar sempre mais a missão de Igreja. A família não pode só olhar para dentro, mas é convocada a olhar para fora, para os outros que tanto precisam de amor. A família e chamada a
- Preservar o amor verdadeiro, não a emoção momentânea, mas que quer afirmar o bem da outra pessoa. A família precisa ser o lugar mais provável onde se testemunha isso, sendo sinal para os outros que nunca encontraram um amor verdadeiro e gratuito.
- Revelar o amor em meio à sociedade que parece estar se desumanizando. Sendo um reflexo vivo da participação da comunhão divina já neste mundo.
Chegou a hora da família! Chegou a hora da família missionária! Disse João Paulo II. O amor dos batizados casados não somente é abençoado por Deus, mas é por Ele assumido. É sua representação real e concreta na Terra. Sua natureza eclesial torna Jesus Cristo presente entre nós. Olhemos para a Sagrada Família de Nazaré, protótipo da Igreja Doméstica. Ali estava o trabalho, a oração, a presença de Jesus. E é para Ele que vivemos, Ele e a razão da nossa alegria. As nossas famílias devem participar desta mesma alegria, este e o nosso chamado, enquanto família. Participaremos, assim, da renovação deste mundo, retomando o desígnio de Deus.

2º tema – Família e Sociedade (Marcelo e Ariane Dias)
Como as ciências humanas de modo geral vêem a família hoje. O casamento que esta em vigência, ainda que seja muito questionado, é o modo ainda hoje ordinário para a convivência entre o homem a mulher e seus filhos. Levi Strassus diz que a união mais ou menos durável entre o homem, a mulher e seus filhos é algo presente em todas as culturas.
O casamento civil, a família como esta constituída, essa instituição precisa ser redefinida? Lembremos que na família não se transmite só a vida, mas também o sentido da vida. E na família que a criança e acolhida e amada de modo gratuito, onde se aprende a conviver com as diferenças, onde aprendemos a enfrentar os primeiros desafios... cada acontecimento é oportunidade de aprendizado. É espaço de solidariedade, cuidado e partilha. Nela também são treinadas as atitudes que serão necessárias para a convivência social mais ampla. Não tem relevância, portanto, só em si mesma, mas e fundamental para toda a sociedade. E um bem para todos.
As diversas atividades que se desenvolvem na família – nascer, crescer, gerar os filhos, trabalhar, adoecer, morrer – podem acontecer também fora dela. Mas pense como são muito melhores se forem vividas no ambiente familiar. A família, portanto, é uma experiência fundamental.
Se tudo o que a família faz fosse terceirizado, a sociedade entraria em colapso. Mas existem condições necessárias a isso para que ela responda de forma satisfatória a essas demandas da pessoa e da sociedade. Uma delas e a estabilidade. Numa família estável os cônjuges assumem de maneira publica o cuido um pelo outro e pelos filhos. O ambiente de estabilidade e o ideal para o pleno desenvolvimento de uma criança e sua educação. Píer Paulo Donatti diz que a força dos vínculos aumenta a equidade até dos bens na sociedade de uma forma geral, pois se vive constantemente a divisão, a partilha. As pessoas aprendem a cooperar mais e a se ajudarem nos desafios.
A família também é uma rede de relacionamentos que define o rosto com que cada pessoa se apresenta a sociedade. Uma pessoa cheia de problemas familiares vai repercutir na forma como a pessoa se comporta em todos os seus outros ambiente sociais. Quem vive bem na família leva alegria, amor, justiça e paz onde quer que estejam. Eu sou minhas relações. Quanto melhores forem minhas relações familiares, melhor serão todos os espaços onde nos relacionamos.
Na família eu valho pelo que sou. No trabalho, valemos pelo nosso desempenho. Se falhamos, perdemos nosso espaço. Na família valemos por tudo o que somos, e não por um único aspecto ou talento.
A família é um grupo de pessoas que se caracteriza pela plena reciprocidade e cooperação entre os sexos (eixo horizontal) e as gerações. (eixo vertical).
Já a sociedade pós-moderna acredita que na concepção que a realização da vida esta na busca do bem estar pessoal, ainda que seja em detrimento da felicidade do outro.
No horizonte vemos quatro mudanças que são grandes desafios para a família
1)      Definição de liberdade – liberdade e estar livre de qualquer amarra, especialmente os vínculos a outras pessoas, para que assim eu possa me realizar pessoalmente. Nesta concepção a família é um obstáculo para a felicidade.
2)      2) Ideologia de Gênero – é uma nova filosofia da sexualidade. O gênero e uma escolha pessoal e não uma determinação genética, biologia e psicologia, e menos ainda, um desígnio do Criador. Libertar-se a sociedade que impõe parâmetros e fundamental.
3)      Libertar-se dos elemento amor – sexualidade – procriação – esses elementos unitivos no matrimonio são separados. A sexualidade é vivida como uma brincadeira sem conseqüências... e muitos mecanismo são criados para manter isso, como por exemplo, a contracepção. Por outro lado, o filho pode ser uma encomenda, um produto de laboratório e não um dom de Deus, como nos casos de reprodução artificial.
4)      A base da família é a afetividade – o sentimento é colocado como o único critério para unir as pessoas. Isso é um perigo porque os afetos são frágeis e efêmeros. Jamais podemos aceitar uma família baseada no afeto, pois será como a casa construída sobre a areia. O afeto e uma dimensão subjetiva da família, mas não se podem esquecer suas dimensões permanentes - conjugalidade, paternidade, maternidade, filiação, fraternidade. Apenas com o afeto, não só a família, mas todas as relações sociais ficam fragilizadas. E quanto mais frágil estiver a família, mas frágil ficara também a sociedade.

Na sociedade de hoje, muitos jovens não estão mais almejando a família como algo natural, mas, cada vez mais se torna uma decisão. E essa decisão precisa ser cheia de razão.  Perceber que ela é uma vocação, um chamado de Deus para a nossa felicidade. Dar razões para que as novas gerações também escolham a família e a nossa missão.
No contexto em que qualquer convivência quer tomar para si o titulo de família, precisamos analisar bem qual tipo de relacionamento mais contribui para a pessoa e a sociedade.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

HORA SANTA PELAS FAMÍLIAS


Na quinta-feira, dia 23, foi celebrada a HORA SANTA PELAS FAMÍLIAS, no Santuário de Adoração Perpétua de Sant'Ana, no Centro.
O presidente da Hora Santa foi Dom Assis, que, a pedido de Dom Antonio Augusto -- no Vaticano, para reuniões da JMJ -- trouxe lindos testemunhos da beleza da vocação ao matrimônio e à vida em família.
Vejam algumas fotos!
PS: Nossa troca de experiências sobre a Pastoral Familiar, fruto do nosso encontro de formação do último dia 18/05, continuarão em nosso blog, logo após este final de semana do Simpósio e da Peregrinação Nacional da Família. Fique conectado conosco!








quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fazendo Acontecer a Pastoral Familiar(2)


ENCONTRO DE RECÉM-CASADO(A)S


 OBJETIVOS
• Redução do índice de casamentos mal sucedidos – aproximadamente 50%
• Sustentação familiar
• Iniciação Cristã Matrimonial



 COMO FUNCIONA
• Inscrição
• Programação do encontro
 Apresentação da equipe e casais
 Oração Inicial
 Palestras e dinâmicas
 Lanche
 Entrega do Sacramental
 Missa
• Duração do encontro 4:30min
• Intercessão



 HISTÓRICO
Datas: 27/03/2011,06/05/2012 e 05/05/2013
Quantidade de Participantes: 44 CASAIS
Temas abordados:
 - Pais e amigos: relacionamentos e interferências
- Sacramento do matrimonio e espiritualidade conjugal
- Quem é este que Deus pôs ao meu lado
- Sexualidade e planejamento familiar
- Paternidade e maternidade responsáveis
- Queremos ser ou queremos ter?
- Vida em comunidade
- Dialogo conjugal
 Dinâmicas:
- Casamos, e agora?
-  Deserto do casal (diálogo e oração)

 ORAÇÃO DOS RECÉM-CASADOS 
DEUS PAI DE BONDADE, QUE, POR AMOR, CRIASTES O HOMEM E A MULHER À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA E QUE DESEJASTES, DESDE O PRINCÍPIO, UNIR DUAS PESSOAS DISTINTAS EM UMA SÓ CARNE, AJUDAI-NOS A MANTER FIRME E INQUEBRANTÁVEL A NOSSA ALIANÇA CONJUGAL, FAZENDO COM QUE A TERCEIRA PESSOA DO NOSSO MATRIMÔNIO SEJA SEMPRE O VOSSO ESPÍRITO SANTO. QUE CONVOSCO POSSAMOS TRILHAR NOSSO CAMINHO, COMO RECÉM-CASADOS, TESTEMUNHANDO A TODOS TUDO O QUE NOS FAZEIS DE BOM EM VOSSA MISERICÓRDIA. NÃO PERMITAIS, SENHOR, QUE NOS AFASTEMOS DE VÓS E DE VOSSO PROJETO, PARA QUE POSSAMOS CUMPRIR A MISSÃO QUE NOS DESTES, NO DIA DE NOSSO CASAMENTO. ABENÇOAI-NOS, PAI DE AMOR, E QUE, POR JESUS CRISTO, POSSAMOS BUSCAR A SANTIDADE COMO CASAL, PARA ALCANÇARMO, UM DIA, JUNTOS, A GRAÇA DOS CÉUS. AMÉM!

(Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santa Antônio de Lisboa, Taquara)


segunda-feira, 20 de maio de 2013

FAZENDO ACONTECER A PASTORAL FAMILIAR (1)



NAMORO CRISTÃO
        O tempo do namoro constitui um momento importantíssimo de preparação para um futuro matrimônio. Os jovens necessitam de orientação para encontrar um relacionamento que os ajude a crescer como pessoa, a buscar a santidade e a sua vocação ao amor conjugal.  
      Conscientes desta verdade e obedientes à voz da Igreja, a Paróquia de Santa Cecília, ao implantar a Pastoral Familiar, procurou atender às orientações da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, contemplando as três fases de preparação para o Setor  Pré-Matrimonial, que são:
·        -  Preparação Remota
·        -  Preparação Próxima
·         - Preparação Imediata

Vários cursos de formação estão sendo oferecidos pela Arquidiocese ao longo desses anos, e sempre motivados pelos coordenadores, há uma preocupação muito grande em fazer com que os agentes de nossa Pastoral Familiar estejam presentes, para termos base e formação para iniciarmos nossas atividades.
No ano de 2009, aconteceram vários encontros promovidos pela Arquidiocese com o objetivo de pesquisa e formação, os quais culminaram com o livro “Projeto para o Setor Pré-Matrimonial”. Durante uma  manhã de encontro, em que se falava sobre o Namoro Cristão, os jovens de nossa paróquia que, na época participavam da Crisma e do Grupo Jovem, estavam  presentes, dentre eles havia um rapaz que não tinha namorada. Ele percebeu o quanto era importante e necessário que jovens como ele também participassem de tal evento, e, então,  perguntou se não poderia participar, mesmo não tendo namorada.  A partir desta reflexão e com a participação de todos os presentes houve a proposta de mudança do nome e da estrutura. Em vez de “Encontro de Namorados Cristãos” esta linha de trabalho passou a ser chamada de “Encontro de Namoro Cristão”.   Desta forma, este encontro passou a ser oferecido para casais de namorados e solteiros.
      “A Preparação Remota é básica. Sobre ela se apoiam as posteriores.  Abrange um período bastante grande da vida do ser humano como cidadão e como cristão.  Tem seu início no seio da família e percorre o caminho da escola, da catequese da primeira eucaristia e crisma.” (Diretório da Pastoral Familiar, 264)
Com este novo formato, o Encontro de Namoro Cristão foi elaborado de uma forma que atenda tanto aos jovens casais de namorados quanto aos solteiros, e por isso, há uma grande preocupação em atingir a todos quando são escolhidas as palestras e as dinâmicas.
No Encontro de Namoro Cristão em nossa paróquia, tanto os casais de namorados, como os solteiros participam das mesmas palestras que procuram atender às duas situações, trazendo formação sobre a fetividade, vocação, sexualidade, amor, relacionamentos, enfim, assuntos importantes para qualquer pessoa, especialmente os jovens, que estão em fase de formação do seu caráter. Porém os círculos e as dinâmicas são diferenciados, com reflexões direcionadas somente aos solteiros e somente aos namorados. Todas as ações elaboradas pelos agentes da Pastoral Familiar da Paróquia Santa Cecília,  de Brás de Pina, são planejadas tendo como base o livro “Projeto para o Setor Pré-Matrimonial”.
Nossa Paróquia oferece por ano um “encontrão” e duas tardes de aprofundamento para quem já fez o "encontrão"com o objetivo de dar continuidade à formação.

Após o primeiro encontro de  2010, a paróquia realizou a segunda etapa do encontro, em uma das tardes, passando o filme “Um amor para recordar”, sugerido pelo Bispo D. Antônio Augusto.  Após a exibição do filme, os jovens são levados a refletir sobre vários temas abordados: fé, valor de família, perdão, honrar pai e mãe, pré-julgamento, instrumentos de conversão, o verdadeiro milagre do filme (a conversão do protagonista) e o verdadeiro amor tomando como base a “Carta de Paulo aos Coríntios”.
Para a realização do “encontrão” e com o objetivo de que tudo dê certo, várias equipes são formadas e nestas equipes há a interação entre os jovens da paróquia e os agentes dos três setores de nossa Pastoral Familiar.
O Encontro de Namoro Cristão é voltado para os jovens de nossa paróquia, mas acolhe também os jovens de outras comunidades que ainda não têm esta formação (Caxias, Campo Grande...).
A divulgação é feita com bastante antecedência pelo Facebook, email, avisos nas Missa e no boa-a-boca pelos agentes da Pastoral Familiar, que se comprometem a convidar os jovens. Todos os jovens podem participar, inclusive aqueles que já fizeram e desejam fazer novamente.
Realizamos o Encontro no Instituto Nossa Senhora das Dores, colégio bem próximo à Paróquia e que possui um espaço que pode atender a cento e  trinta jovens. Para acolher a este número de jovens, a Pastoral Familiar coloca uma média de trezentas e cinquenta a quatrocentas fichas de inscrição circulando nos diversos meios mencionados.

Durante a realização do Encontro de Namoro Cristão recebemos algumas visitas de agentes da Pastoral Familiar de outras paróquias, que nos prestigiam com sua presença e, com esta visita, fazemos um intercâmbio de ações.
Como fruto destes “Encontros de Namoro Cristão” podemos destacar:

· O fato de um casal de namorados que deram o depoimento, no final do encontro, de que eram “ficantes” e que optaram em estabelecer um namoro responsável, após aquelas palestras e reflexões.
·  Muitos jovens que estão namorando até hoje e alguns já estão noivos.
·   Jovens que fizeram o 1º Encontro de Namoro Cristão continuam apresentando interesse em participar de outros encontros.
·  Os agentes dos Setores Pré-Matrimonial, Pós-Matrimonial e Casos Especiais e os jovens da pa'roquia trabalham no evento de forma integrada e com muita motivação.
Durante estes eventos, procuramos contribuir, com muita humildade, na formação de futuras famílias cristãs, levando aos jovens descobrirem sua vocação ao verdadeiro AMOR – JESUS CRISTO. 

“Nesse período é muito significativo criar condições para a formação integral dos adolescentes e jovens para a educação da afetividade e sexualidade humana.  Também é importante aproveitar a oportunidade daqueles que já frequentam os movimentos e grupos de jovens da comunidade, para lhes oferecer um fundamento da preparação para o matrimônio.  À luz dos ensinamentos do Evangelho e do Magistério da Igreja, formem a sua consciência crítica com relação às falsas ideias e imagens veiculadas pelos meios de comunicação social: estes ferem a identidade do matrimônio e da família segundo o projeto de Deus.  Nessa matéria é preciso ser claro: sem medo, colocar no seu devido lugar atitudes e mentalidades comuns no meio social, mas contrárias à lógica do Evangelho.  Jesus também não foi aceito com facilidade.  As suas exigências desafiavam e chocavam as pessoas de sua época.” (Diretório da Pastoral Familiar, 266)

JOÃO ALBERTO E ANA CRISTINA (Paróquia Santa Cecília, Brás de Pina)

sábado, 18 de maio de 2013

FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE PARA A PASTORAL FAMILIAR


"Fazendo Acontecer a Pastoral Familiar" -- este foi o tema do Encontro de Formação e Espiritualidade oferecido  pela Pastoral Familiar da Arquidiocese, no sábado, dia 18 de maio, no Edifício João Paulo II.
O encontro começou com a oração inicial, conduzida pelo casal Telma e Iracy, seguida das boas-vindas do bispo animador, Dom Antonio Augusto Dias Duarte. Os coordenadores arquidiocesanos, Paulo e Maria José, aproveitaram para apresentar Neíte e Jorge que são os novos assessores do Setor Pós-Matrimonial arquidiocesano.



A pregação seguiu o tema proposto para o encontro, e teve como foco o protagonismo do Espírito Santo, como Aquele que, de fato, "faz acontecer". O trabalho da Pastoral Familiar na comunidade foi comparado ao de uma costureira fazendo uma COLCHA DE RETALHOS, que vai juntando pedaços de pano de diferentes cores e padrões para formar um conjunto harmonioso. Cada participante, pode ajudar a construir uma "colha de retalhos" simbólica, na conclusão.



E por falar em participante...  encontro contou com a presença dos 29 seminaristas da Filosofia 1 do Seminário Arquidiocesanao São José que estão fazendo seu estágio com a Pastoral Familiar, e o painel de troca de experiências teve as apresentações dos casais das Paróquias: 
- Cristo Operário e São Cura D'Ars, do Vicariato Oeste - implantação da Pastoral Familiar
- Santa Cecília, do Vicariato Leopoldina - Encontro de Namoro Cristão
- N Sra do Rosário de Fátima e S. Antonio de Lisboa, do Vicariato Jacarepaguá - Encontros para Recém-Casados
- N Sra de Copacabana, do Vicariato Sul - Encontro para Casais em Segunda União
A cada dia desta semana, colocaremos seus relatos qui no nosso blog. Acompanhe e aproveite essas experiências!




Na bênção final, Dom Antonio Agusto presenteou cada coordenador vicarial com uma imagem da Sagrada Família, incentivo e súplica de graças e bênção pela missão que eles ( e também todos nós)  temos pela frente: fortalecer as famílias!

Toda a comissão arquidiocesana agradece aos que ajudaram na creche das crianças, na música, na recepção, na organização do lanche, na distribuição de material, na venda dos livros, enfim... em cada detalhe para que pudessemos ter uma manhã abençoada.
Ah, e quem não conseguiu adquirir o CD com todo material do Encontro, ele estará também disponível no dia 23, próxima quinta-feira, às 20h, quando nos encontraremos novamente, desta vez na Igreja de Sant'Ana, na Praça Onze, para a HORA SANTA DAS FAMÍLIAS. Até lá!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

15 de Maio - Dia Internacional da Família


Em 1993, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família. Desde esse ano que a ONU tem celebrado este dia chamando a atenção para determinadas questões que influenciam o dia-a-dia da Família.
O tema para este ano é “Bem-Estar da Família e HIV/SIDA (AIDS)”.
A ideia é chamar a atenção para a doença que tem afetado de forma trágica e profunda muitas famílias. Os números são medonhos. Em 2003, quase 5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV, o maior número de qualquer ano desde o começo da epidemia. Em nível mundial, o número de pessoas que vivem com HIV continua a crescer:
- 35 milhões em 2001
- 38 milhões em 2003
No mesmo ano, quase 3 milhões de pessoas morreram com SIDA (AIDS).
Mais de 20 milhões já morreram desde que os primeiros casos de SIDA (AIDS) foram identificados em 1981. [1]
Em 2003, 15 milhões de crianças com menos de 18 anos ficaram órfãs devido a HIV/SIDA (AIDS), dos quais 8 em cada 10 vivem na África sub-sahariana. Ainda mais milhões de crianças vivem em lares com membros da família doentes e a morrer. Os efeitos da epidemia atravessam todos os aspectos da vida das crianças: o seu bem-estar emocional, segurança física, desenvolvimento mental e saúde em geral. Muitas vezes as crianças têm de deixar a escola para ir trabalhar, tomar conta dos pais ou irmãos e pôr a comida na mesa. Estas crianças estão muitas vezes mais em risco de subnutrição e de serem vítimas de violência, trabalho infantil exploratório, discriminação e outros abusos.
A chamada geração de órfãos sofre vulnerabilidades particulares e carece de atenção específica desesperadamente.
Estes números demonstram que ainda não se vislumbram frutos do enorme esforço económico dispendido pelos governos e outras instituições para suster o avanço desta pandemia, provavelmente por estarem seguindo estratégias erradas. Neste campo, Uganda aparece como caso de sucesso, por ter apostado fortemente numa prevenção acertada, fundada no combate à promiscuidade sexual, com o envolvimento das autoridades ao mais alto nível.
Como conclui o Secretário-Geral da ONU na sua mensagem para o Dia Internacional da Família deste ano, "A strong and supportive family is one of the first lines of defence against HIV/AIDS. On this International Day of Families, let us rededicate ourselves to helping this precious unit play its full part in that mission."
Isto significa a constatação de que a melhor prevenção contra o HIV/SIDA (AIDS) é a vivência de uma cultura que valorize a família estável. Cada vez mais o mundo percebe o óbvio: a família construída na fidelidade entre marido e mulher, e em que cada pessoa se preocupa com a felicidade do outro é chave para o bem estar psicológico e a saúde física.. A sociedade, conjunto de famílias, é tanto mais saudável e forte quanto mais se promover a família fundada no casamento.

[1] UNAIDS, 2004 Report on the Global AIDS Epidemic

A mensagem completa do Secretário-Geral da ONU pode ser consultada em http://www.un.org/esa/socdev/family/IntObs/IDF/IDFFrames/SGreportfamily05.pdf

(Fonte: www.portaldafamilia.org)

sábado, 11 de maio de 2013

Manhã de Formação



A Pastoral Familiar da Paróquia Santo Agostinho realizou, na manhã do sábado, dia 11 de maio, uma formação aberta a toda comunidade e comunidades vizinhas, enchendo o salão da catequese de pessoas de todas as idades. Isso porque o tema principal foi a sexualidade sob a ótica cristã, com base na Teologia do Corpo de João Paulo II. Estiveram também presentes Frei henrique, Paulo e Maria José, os coordenadores arquidiocesanos da Pastoral Familiar e Waldemar e Mônica, da secretaria executiva.
A abertura, oração e bênção inicial foram feitas pelo pároco. O casal José Augusto e Marina apresentaram, então,  Ronaldo e Tatiana e a Dra Carolina Ramos, responsáveis pela formação, que começou com uma introdução sobre o que é a Pastoral Familiar, passou pelos princípios básicos da Teologia do Corpo, os males físicos, morais e sociais da contracepção, e a resposta da Igreja e da ciência que é o Planejamento Natural da Família.