Gianna Beretta nasce em Milão, Itália aos 04 de outubro de 1922. Desde sua juventude, acolhe os dons da fé e da educação cristã, recebidas de seus pais. Dedicava-se aos seus deveres, vinculando sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Formada em Medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia Itália, em 1950 abre seu consultório médico, especializada em pediatria.
Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação para formar uma família realmente cristã.Casa-se com o engenheiro Pedro Molla em 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz, mãe de Pierluigi, Mariolina e Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.
Na quarta gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero e precisa ser operada. Passa os sete meses restantes até o parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Alguns dias antes de dar à luz, afirma: “Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a”. Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Gianna Emanuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória “Jesus eu te amo, eu te amo!”, morre santamente aos 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração.
Tem estreita relação com o Brasil. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II, em 1994, Ano Internacional da Família, graças a um milagre que aconteceu no Maranhão, em 1977, no mesmo hospital onde Gianna quisera ser missionária.
Foi canonizada no dia 16 de maio de 2004, onde recebeu do Santo Padre o Papa João Paulo II o sugestivo título de “Mãe de Família”. Na cerimônia estavam presentes o seu marido Pietro Molla, as filhas Gianna Emanuela e Laura, e o filho Pierluigi. Mariolina faleceu com seis anos, dois anos após a Páscoa da Mãe.
O milagre da canonização foi experimentado por Elisabete Arcolino Comparini, casada com Carlos César, ambos da Diocese de Franca, quando, no início do ano 2000, o quarto bebê que havia concebido começou a passar por sérios problemas, tendo, no terceiro mês, a jovem mãe perdido totalmente o líquido amniótico. A intercessão da Santa Gianna foi pedida, ainda no hospital, na presença do bispo de Franca. Face a negativa do aborto e à intercessão da Santa Gianna Beretta Molla, após uma gravidez sem presença de líquido amniótico; sem explicação científica, no dia 30 de maio de 2000, nasceu Gianna Maria, nome que foi dado em homenagem àquela médica e mãe heróica.
Nas palavras de Dom Serafino Spreafico, Bispo Emérito de Grajaú-MA, “Santa Gianna formou-se como missionária e como tal viveu, ligada ao Brasil por vocação específica... ela agradeceu ao Brasil por tal vocação obtendo de Deus os dois milagres oficiais para a Igreja.”
Muitas graças têm sido alcançadas, em vários países, pela intercessão de Santa Gianna, especialmente por mulheres que não conseguem engravidar ou têm problemas na gestação e/ou no parto.
Santa Gianna, rogai por nós!
(Fontes: vatican.va e wikepedia.org)
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