Do Antônio Augusto Dias Duarte, bispo animador da Pastoral Familiar, conduziu o retiro anual do qual trazemos a você, internauta, as principais reflexões numa série de artigos nos próximos dias:
Em 2007, o Papa Bento XVI falou aos bispos do Brasil reunidos na Conferência de Aparecida que, na atual conjuntura da sociedade, a Igreja precisa de conversão, isto é, precisa buscar novos meios de aproximar as pessoas de Deus. E um desses meios é testemunhar ao mundo a BELEZA DE SER CRISTÃO, a beleza da vocação ao seguimento de Cristo. Desde a eternidade fomos chamados a nos identificarmos com Ele. Apesar de todas as provações, Deus olha e vê a Igreja num momento muito bom.
As dificuldades não devem nos provocar cansaço, nem desencanto. Ao contrário, na perspectiva da fé, devem nos levar a lutar com afinco para vivermos e pregarmos a Verdade. Cansados, decepcionados, animados... nunca! Deus continua sendo Deus. A Igreja continua sendo a presença viva e amiga de Deus no mundo. E o que é essencial para mostrar da beleza do cristianismo para o mundo? A liberdade.
Cada vocação específica são vários rostos da mesma vocação. Não se pode ser bom pai, bom padre, boa religiosa se antes não se for um bom cristão.
No início da Carta aos Efésios, São Paulo nos diz: “Deus vos escolheu antes da criação do mundo para sermos santos e imaculados em sua presença no amor.”. Deus não criou o mundo e depois pensou em nós, para habita-lo. A ordem foi inversa: ele pensou em nós e depois criou o mundo para que pudéssemos nele viver, criou o mundo para nós. Não somos apenas um número no meio de todas as criaturas, nem somos um simples elo na cadeia ecológica. O universo inteiro só existe por que Deus quis que o ser humano existisse.
E ao me criar, Deus me deu o maior de seus dons: a liberdade. Deus está contente com o modo como tenho usado o dom da liberdade em minha vida?
Jesus é o nosso modelo. O leproso o aborda e pede: “Senhor, se queres podes curar-me.”. Jesus, usando sua liberdade, responde convicto: “Quero. Sê curado.”. Jesus aprendeu a usar sua liberdade na oração. No momento mais difícil da sua vida, Jesus corresponde á liberdade que o Pai lhe deu: “Pai, afasta de mim esse cálice...” – essa era a vontade da sua natureza humana, Jesus expôs a Deus a agonia profunda que sentia. Mas com seu amor filial, continua: “... mas não se faça o que eu quero, mas o que tu queres.”. Vemos neste gesto que Jesus aprendeu com Maria a usar sua liberdade humana. “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra.” – Maria escolhe entregar-se inteiramente a Deus.
A liberdade é a capacidade humana que possuímos de procurar a Deus, á Verdade, ao Bem. É o “eu quero” ao qual ninguém nos obriga. Hoje fala-se muito em emancipação, liberação, contrapondo essas idéias ao Cristianismo. Tal posição è um equívoco: o Cristianismo não é uma lista de obrigações, mas, de fato, é a vivência total da liberdade.
Em 2007, o Papa Bento XVI falou aos bispos do Brasil reunidos na Conferência de Aparecida que, na atual conjuntura da sociedade, a Igreja precisa de conversão, isto é, precisa buscar novos meios de aproximar as pessoas de Deus. E um desses meios é testemunhar ao mundo a BELEZA DE SER CRISTÃO, a beleza da vocação ao seguimento de Cristo. Desde a eternidade fomos chamados a nos identificarmos com Ele. Apesar de todas as provações, Deus olha e vê a Igreja num momento muito bom.
As dificuldades não devem nos provocar cansaço, nem desencanto. Ao contrário, na perspectiva da fé, devem nos levar a lutar com afinco para vivermos e pregarmos a Verdade. Cansados, decepcionados, animados... nunca! Deus continua sendo Deus. A Igreja continua sendo a presença viva e amiga de Deus no mundo. E o que é essencial para mostrar da beleza do cristianismo para o mundo? A liberdade.
Cada vocação específica são vários rostos da mesma vocação. Não se pode ser bom pai, bom padre, boa religiosa se antes não se for um bom cristão.
No início da Carta aos Efésios, São Paulo nos diz: “Deus vos escolheu antes da criação do mundo para sermos santos e imaculados em sua presença no amor.”. Deus não criou o mundo e depois pensou em nós, para habita-lo. A ordem foi inversa: ele pensou em nós e depois criou o mundo para que pudéssemos nele viver, criou o mundo para nós. Não somos apenas um número no meio de todas as criaturas, nem somos um simples elo na cadeia ecológica. O universo inteiro só existe por que Deus quis que o ser humano existisse.
E ao me criar, Deus me deu o maior de seus dons: a liberdade. Deus está contente com o modo como tenho usado o dom da liberdade em minha vida?
Jesus é o nosso modelo. O leproso o aborda e pede: “Senhor, se queres podes curar-me.”. Jesus, usando sua liberdade, responde convicto: “Quero. Sê curado.”. Jesus aprendeu a usar sua liberdade na oração. No momento mais difícil da sua vida, Jesus corresponde á liberdade que o Pai lhe deu: “Pai, afasta de mim esse cálice...” – essa era a vontade da sua natureza humana, Jesus expôs a Deus a agonia profunda que sentia. Mas com seu amor filial, continua: “... mas não se faça o que eu quero, mas o que tu queres.”. Vemos neste gesto que Jesus aprendeu com Maria a usar sua liberdade humana. “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra.” – Maria escolhe entregar-se inteiramente a Deus.
A liberdade é a capacidade humana que possuímos de procurar a Deus, á Verdade, ao Bem. É o “eu quero” ao qual ninguém nos obriga. Hoje fala-se muito em emancipação, liberação, contrapondo essas idéias ao Cristianismo. Tal posição è um equívoco: o Cristianismo não é uma lista de obrigações, mas, de fato, é a vivência total da liberdade.
Mas... essa liberdade precisa ser treinada, porque também ela tem suas leis. Conheça, no próximo artigo, quais são as leis que regem a liberdade.
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