sábado, 20 de outubro de 2012

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (1)

Depois do encontro de assessores na sexta-feira, dia 19, e a Missa na Catedral de Nova Iguaçu, os trabalhos do VII Congresso de Pastoral Familiar do Regional Leste I começaram neste sábado, dia 20 de outubro de 2012, no IESA (Instituto de Educação Santo Antônio) com a Santa Missa presidida por Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo referencial da Pastoral Familiar do Leste 1, além do bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, padre Ademar, assessor eclesiástico do regional, e diversos padres e diáconos. Na sua homilia, Dom Antonio ressaltou a presença e a força do Espírito Santo, dom de Deus, personificação do amor. Como é importante sermos dóceis à ação do Espírito Santo!

Após a Missa, foram apresentadas uma retrospectiva de todos os congressos anteriores e uma mensagem de boas-vindas do bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano.
A primeira palestra da manhã foi de Dom Antonio Augusto, com o tema: “Família que acolhe a Jornada Mundial da Juventude”, cujo resumo, disponibilizamos abaixo.
“Família que acolhe a Jornada Mundial da Juventude”
(Dom Antonio Augusto Dias Duarte)
Não só pertencemos à Igreja, mas cada um de nós é Igreja. O ânimo nosso pode variar bastante, mas o que nos anima na Igreja é o fato de saber que somos Igreja. A Igreja na depende só do papa, dos bispos e padres. Depende de todos nós. É animador saber que nunca estamos sozinhos.
Muitos se preocupam com o juízo final. Mas se olharmos para o Gênesis, veremos um juízo inicial feito pelo Pai: “Não é bom que o homem esteja só.”. E nos Atos dos Apóstolos o Espírito Santo unia o povo “em um só coração e uma só alma.”. Nunca estamos sós. Se alguém, algum dia, em alguma comunidade achar que não pode fazer mais... que não consegue... Lembre-se desta verdade: não estamos sós.
Aproxima-se a JMJ Rio 2013, não podemos esperar tal evento como meros espectadores. A jornada ainda será marcada por estar em pleno ano da fé. E a família é a primeira e maior escola de fé. São 5º anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da última edição do Catecismo da Igreja Católica. Neste mês ainda acontece o sínodo dos bispos sobre a nova evangelização, Tudo isso deve nos levar a perceber que os acontecimentos não são apenas eventos, mas oportunidades da ação do Espírito Santo nos nossos dias. Não basta só tomar conhecimento, é preciso tomar parte.
A Jornada Mundial da Juventude não é uma procissão, nem um simples movimento de jovens. Não é uma reação da Igreja para fazer com que os jovens não se afastem dela. A JMJ é um momento de encontro pessoal do jovem com o jovem Jesus Cristo. É um grande laboratório da fé.
E os jovens se encontram inseridos numa família. E cada família, especialmente no nosso regional, é chamada a “ser” Jornada Mundial da Juventude. E a fé que vai ser despertada ou amadurecida durante a JMJ, vai rejuvenescer a Igreja, não em termos de faixa etária, mas como um processo próprio do Espírito Santo que renova todas as coisas. Ou seja, nós não ficamos fora de moda, pois sempre haverá a perene novidade da Igreja.
A JMJ precisa acontecer também na sua família, na sua Paróquia e na sua Diocese. Assim, faremos a experiência da universalidade da Igreja. Irmãos de culturas tão diferentes falarão a mesma língua, a língua da fé, mostrarão a mesma convicção de que é bom sermos Igreja.
A família pode participar da JMJ hospedando, acolhendo os jovens peregrinos em seus lares. Podemos servir bem a todas as pessoas. Assim, cumpriremos o mandato de Cristo: “Ide e fazei discípulos meus em todas as nações.”
A JMJ é um momento de profunda conversão. A Jornada é um momento de conversão para a nossa arquidiocese, pois as pessoas estão fazendo um verdadeiro “teatro” dizendo-se em favor da vida, mas estão longe do mundo real. Um jovem declarou: “eu não sou parte do problema do mundo, mas sou solução dos problemas”. Com isso, as famílias devem estar mergulhadas na JMJ. O mesmo Papa que disse que o futuro da sociedade passa pela família, declarou que os jovens são o futuro do mundo. O mesmo Papa que dedicou atenção às famílias, também se preocupou com a juventude, e pôs toda a sua esperança neles. As famílias devem estar abertas ao acolhimento da juventude que virá para a JMJ.
Temos que ser Igreja acolhendo Igreja. A nossa participação é muito importante para a Igreja, pois mostra o novo modo de servir à Igreja. Exemplo de um país totalitarista, em que há perseguição à Igreja e à religião, e cinco jovens que manifestaram desejo de participar da JMJ foram presos pelo próprio governo, e conseguiram fugir e participar da jornada. Foram perseguidos, também, em Madri, durante o evento. Ao retornarem ao seu país foram presos, sendo dois deles até hoje. Mas, famílias acolheram os jovens refugiados.
A Jornada Mundial da Juventude é de todos nós. A fé nos dá essa aventura apaixonante de viver!

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