Em 1993, a Assembleia Geral das
Nações Unidas proclamou o dia 15 de Maio como Dia Internacional da Família.
Desde esse ano que a ONU tem celebrado este dia chamando a atenção para
determinadas questões que influenciam o dia-a-dia da Família.
O tema para este ano é “Bem-Estar
da Família e HIV/SIDA (AIDS)”.
A ideia é chamar a atenção para a
doença que tem afetado de forma trágica e profunda muitas famílias. Os números
são medonhos. Em 2003, quase 5 milhões de
pessoas foram infectadas pelo HIV, o maior número de qualquer ano desde o
começo da epidemia. Em nível mundial, o número de
pessoas que vivem com HIV continua a crescer:
- 35 milhões em 2001
- 38 milhões em 2003
No mesmo ano, quase 3 milhões de
pessoas morreram com SIDA (AIDS).
Mais de 20 milhões já morreram
desde que os primeiros casos de SIDA (AIDS) foram identificados em 1981. [1]
Em 2003, 15 milhões de crianças
com menos de 18 anos ficaram órfãs devido a HIV/SIDA (AIDS), dos quais 8 em
cada 10 vivem na África sub-sahariana. Ainda mais milhões de crianças vivem em
lares com membros da família doentes e a morrer. Os efeitos da epidemia
atravessam todos os aspectos da vida das crianças: o seu bem-estar emocional,
segurança física, desenvolvimento mental e saúde em geral. Muitas vezes as
crianças têm de deixar a escola para ir trabalhar, tomar conta dos pais ou
irmãos e pôr a comida na mesa. Estas crianças estão muitas vezes mais em risco
de subnutrição e de serem vítimas de violência, trabalho infantil exploratório,
discriminação e outros abusos.
A chamada geração de órfãos sofre
vulnerabilidades particulares e carece de atenção específica desesperadamente.
Estes números demonstram que
ainda não se vislumbram frutos do enorme esforço económico dispendido pelos
governos e outras instituições para suster o avanço desta pandemia,
provavelmente por estarem seguindo estratégias erradas. Neste campo, Uganda
aparece como caso de sucesso, por ter apostado fortemente numa prevenção
acertada, fundada no combate à promiscuidade sexual, com o envolvimento das autoridades
ao mais alto nível.
Como conclui o Secretário-Geral
da ONU na sua mensagem para o Dia Internacional da Família deste ano, "A
strong and supportive family is one of the first lines of defence against
HIV/AIDS. On this
International Day of Families, let us rededicate ourselves to helping this
precious unit play its full part in that mission."
Isto significa a constatação de
que a melhor prevenção contra o HIV/SIDA (AIDS) é a vivência de uma cultura que
valorize a família estável. Cada vez mais o mundo percebe o óbvio: a família construída
na fidelidade entre marido e mulher, e em que cada pessoa se preocupa com a
felicidade do outro é chave para o bem estar psicológico e a saúde física.. A
sociedade, conjunto de famílias, é tanto mais saudável e forte quanto mais se
promover a família fundada no casamento.
[1] UNAIDS, 2004 Report on the Global AIDS
Epidemic
A mensagem completa do
Secretário-Geral da ONU pode ser consultada em http://www.un.org/esa/socdev/family/IntObs/IDF/IDFFrames/SGreportfamily05.pdf
(Fonte: www.portaldafamilia.org)
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