sexta-feira, 27 de julho de 2012

AGOSTO - SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA

Fique por dentro de tudo o que acontecerá na SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA 2012 na Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro e participe! Esta semana tão especial começará na sexta-feira, dia 10 de agosto e irá até o dia 18.

NOITE DE ADORAÇÃO
Entronização da imagem da Sagrada Família e oração pelas Famílias na Vigília dos Jovens em intercessão pela JMJ Rio 2013 na sexta-feira, dia 10, das 22h às 06h, no Santuário de Sant’Ana (Praça Onze)

ABERTURAS NOS VICARIATOS
JACAREPAGUÁ
Sábado, dia 11, às 18 horas, na Paróquia Santa Luzia (Gardênia Azul) com a Santa Missa celebrada por D. Antonio Augusto Dias Duarte.
NORTE
Sábado, dia 11, a partir das 08h, na Basílica de Santa Terezinha do Menino Jesus (Tijuca), diversas atividades voltadas para o apostolado em prol das famílias. O lanche será partilhado.
LEOPOLDINA
Sábado, dia 11, a partir das 15h, no Santuário de Nossa Senhora da Penha.
OESTE
Sábado, dia 11, a partir das 08h, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Realengo), haverá terço, Santa Missa, apresentação de dança, palestra e um momento especial voltado para a JMJ. O lanche será partilhado.
SUBURBANO
Sábado, dia 11, às 16h, na Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Sulacap), barracas e workshops sobre os diversos campos de atuação da Pastoral Familiar e Pregação e Santa Missa com o Vigário Episcopal, Padre Nivaldo.
URBANO
Sábado, dia 11, às 18 horas, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus (Glória), com a Santa Missa

TERÇO PELAS FAMÍLIAS TRANSMITIDO PELA RÁDIO CATEDRAL (106,7), ÀS 20h (Acompanhando o roteiro da página 52 do livro HORA DA FAMÍLIA)
- Segunda-feira, dia 13, Paróquia Cristo Operário e São Cura D`Ars (Vila Kennedy)
- Terça-feira, dia 14, Paróquia Divino Salvador (Piedade) – seguido de palestra com D. Antonio Augusto
- Quarta-feira, dia 15, Paróquia N S do Rosário de Fátima e S Antônio de Lisboa (Taquara)
- Quinta-feira, dia 16, Paróquia N S de Copacabana e S Rosa de Lima (Copacabana)
- Sexta-feira, dia 17, Paróquia Sagrada Família (Saúde)

ENCERRAMENTO ARQUIDIOCESANO
Sábado, dia 18, às 09h, Missa Solene na Catedral de São Sebastião (Av. Chile, 245, Centro), celebrada por Dom Antonio Augusto Dias Duarte.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Feliz dia do avós!

Com a intercessão dos avós de Jesus, São Joaquim e Sant`Ana, felicitamos e rezamos por nossos queridos avós. Sua sabedoria é uma bênção na harmonia familiar.

terça-feira, 17 de julho de 2012

PREPARANDO A SNF 2012


A segunda semana de agosto é muito significativa para a Igreja no Brasil. É quando acontece em cada comunidade a SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA. A arquidiocese do Rio, assim como cada vicariato e paróquia, estão preparando uma programação com muitas atividades voltadas para a família!
Fique ligado em nosso blog, onde você encontrará, a partir da próxima semana, os eventos mais marcantes. E se você deseja divulgar aqui a programação da sua comunidade, basta enviar todas as informações para o nosso e-mail: pastoralfrj@gmail.com.
E se você ainda não adquiriu sua edição da HORA DA FAMÍLIA 2012, ainda está em tempo! Ela será um subsídio importante para acompanhar a espiritualidade da SNF deste ano. A Pastoral Familiar também começará a disponibilizar durante a SNF o material preparado especialmente para nossa arqudiiocese sobre o VII Encontro Mundial do Papa com as Famílias que aconteceu mês passado em Milão. Não percam!

domingo, 15 de julho de 2012

Obrigado, Senhor!

A Pastoral Familiar do Rio de Janeiro agradece a Deus pela vida e pelo ministério de nosso pastor, Dom Eugênio Salles, e se une em orações com todo povo fiel carioca. Continuamos unidos como família do Céu!

terça-feira, 3 de julho de 2012

NOVIDADES!

Mais uma turma de seis seminaristas do Seminário São José começou no domingo passado seu estágio conhecendo as atividades da Pastoral Familiar. Durante os próximos dois meses, Pedro, Roberto, William, Celso, Gustavo e José Lucas visitarão diversas paróquias do Rio de Janeiro para terem uma rica e variada experiência de como se organiza e funciona a Pastoral Familiar na Arquidiocese.
Estas e outras novidades (inclusive informações prévias sobre a Semana Nacional da Família) estão no nosso informativo "Em Família" deste mês de julho. É só fazer o download na barra lateral do blog. Leia-o, use-o em família e em comunidade! 

sexta-feira, 29 de junho de 2012

RETIRO DA PASTORAL FAMILIAR (4)

2ª palestra:
A Transmissão da Fé

Porta Fidei, 15: “Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia dum amor autêntico e duradouro... ). Com firme certeza, acreditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte.”
O ano da fé vem nos lembrar a vivermos com “certezas”: a que resume todas, é a certeza de um amor autêntico e duradouro que faz com que acreditemos que Jesus venceu o mal e a morte. Qual é o maior tesouro que recebemos das gerações passadas? A fé. E a fé como uma certeza que se nós formos firmes e testemunhamos Deus ao mundo, nossa esperança não se abala. E assim, vamos construindo um mundo um pouco mais humano. O mundo tem muitos mistérios e ainda que a ciência julgue que revelou todos os mistérios ainda restarão muitos mistérios da fé!
Uma forma muito contundente de caridade que transmite a fé é a amizade. Na boca de Cristo, as palavras “amor” e “amizade” tinham uma identificação total. Nossa fé tem que nos tornar mais amigos uns dos outros. A amizade é um canal excelente para se transmitir a fé.
Disse Jesus, no Evangelho de João: “Já Não vos chamo servos, mas amigos.”. Deus precisa da nossa amizade para que as outras pessoas percebam através de nós, que Ele é amigo. E a amizade é inclusiva. E se nós somos amigos de Deus, temos que tornar Deus amigo dos nossos amigos. São João disse em sua Primeira Carta: “Quem não ama, não conhece a Deus.”. Podemos ampliar este sentido, dizendo que quem não é amigo, não conhece a Deus. Assim, foram fazendo todos aqueles que iam tendo seu encontro com Jesus: André convidou Pedro, João convidou Tiago, Filipe convidou Natanael... a fé se espalhou graças à amizade. E a amizade existe quando se coloca o ser humano em primeiro lugar. Da multidão Jesus chamou 72, e destes escolheu 12 para serem seus amigos.
Se a distância ou o tempo nos fazem perder a amizade é porque essas amizades nunca estiveram enraizadas na fé. Se perdemos uma amizade é porque não nos dedicamos a ela, e este fato deve nos levar a questionarmos como está nossa amizade com Cristo. No final de sua vida, Jesus ora ao Pai e diz: “Não perdi nenhum daqueles que me destes.”. O tempo de um telefonema... não importa quando nomes temos no Facebook, mas quanto amigos temos de verdade. Nada substitui o relacionamento do tu-a-tu. O amigo é o outro eu. Como eu quero ser tratado, devo tratar os meus amigos. No nosso plano de vida e de trabalho, os amigos precisam estar presentes.
Nosso relacionamento com Deus é medido pelos nossos relacionamentos com os irmãos, com os amigos. I Cor 13 fala do amor, da caridade, mas podemos transferir também tudo isso para a amizade. E todas essas características bastam para uma pessoa conhecer a Deus. Precisamos ser pacientes até amando os defeitos dos amigos. Não gostando, mas compreendendo suas limitações. Afinal, o que nos diferencia uns dos outros são nossas qualidades e nossos defeitos. Se não amamos o outro com seus defeitos, isso é uma falsa amizade, é puro interesse. Precisamos ser pessoas magnânimas, termos coração grande. A fé dilata o coração, fazendo com que lá caibam todos. A amizade também é magnificente, ou seja, não mede esforços para fazer o bem a todos. O contrário disso é a mesquinharia, o coração pequeno que só faz o possível, o que está ao seu alcance. Podemos levar muitas pessoas para o céu ou para o inferno, dependendo que como tecemos nossa teia de relações.
Como é triste ver uma pessoa que procura um padre, porque não teve um bom e verdadeiro amigo de fé que o orientasse. Quando a fé é madura nos torna apoios dos outros, como uma carta de baralho que, sozinha, não se sustenta, mas quando apoiada em outra, é capaz de construir castelos. Se uma pessoa não se apoiar na outra, vai se apoiar em quê? Nas drogas, no excesso de trabalho, na bebida, etc.
A equação é simples: fraqueza + fraqueza = força. Quantas vezes colocamos as pessoas “difíceis” na geladeira... Se não encontramos um verdadeiro ombro que nos apóie corremos o risco de encontrarmos falsos amigos. Santo Inácio de Antioquia diz: “O Cristianismo não é obra de persuasão, mas de grandeza de coração.” Não vamos convencer ninguém a viver a fé, porque somos persuasivos, mas só se soubermos amar. A transmissão da fé será fruto da amizade, deste amor que dilata o coração.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

RETIRO DA PASTORAL FAMILIAR (3)

2ª meditação:
A fé e a caridade

Diz a Porta Fidei, 8: “Queremos celebrar este Ano de forma digna e fecunda. Deverá intensificar-se a reflexão sobre a fé, para ajudar todos os crentes em Cristo a tornarem mais consciente e revigorarem a sua adesão ao Evangelho, sobretudo num momento de profunda mudança como este que a humanidade está a viver.”
A fé implica um testemunho e um compromisso públicos. Precisamos nos comprometer com o mundo em que vivemos, não podemos dar as costas a ele. Temos que nos comprometer, graças à fé, com o mundo e amá-lo profundamente.
Na Porta Fidei, o Papa fala do Concílio Vaticano II, do Catecismo. Fala dos conflitos entre fé e ciência, diálogo do qual não podemos fugir ou abrir mão, especialmente nas áreas da educação, direito e medicina. Só para citarmos um exemplo, professamos raiz da dignidade do ser humano não está numa Declaração da ONU, mas no fato de sermos filhos de Deus e de crermos que o Filho de Deus se encarnou, assumiu nossa humanidade.
A fé sem a caridade não dá fruto e a caridade sem a fé é mero sentimentalismo. Podemos acabar nos inclinado a certas posições que são contrárias ao plano divino. Como podemos testemunhar a fé com a caridade. Primeiro: vivendo nossa autenticidade cristã. Não precisamos ser perfeitos da noite para o dia. Não há santos na terra. Só seremos santos no último instante da nossa vida, quando Deus assim o reconhecer. Mas devemos ser autênticos, ou seja, precisamos estar convencidos do nosso valor. Não temos que ser perfeitos, precisamos ser autênticos. Não temos a Verdade, porque a Verdade não é uma fórmula, é uma pessoa: por isso, queremos conhecer e mostrar aos outros essa pessoa que é a Verdade, o Caminho e a Vida: Jesus.
O Papa João Paulo II, nomeou Santa Edith Stein como padroeira da Europa para os tempos modernos. Grande filósofa, conta que começou a perder sua fé judaica, nas celebrações do Pessach, quando via seus irmãos mais velhos fazendo um mero teatro, porque não acreditavam naquilo que celebravam. Não havia testemunho autêntico. Não devemos ser perfeitos, no sentido de sermos impecáveis. Entendam bem: precisamos ser autênticos e coerentes, vivendo segundo aquilo que cremos. O cristão, para ser uma boa testemunha do Evangelho, não pode ser simplesmente uma pessoa piedosa. O que atrai para a fé é sermos serenos, sermos capazes de acolher a graça batismal e vivê-la, mesmo em meio aos abalos que a vida nos traz. Hoje, muitos se voltam para o Cristianismo fugindo da ansiedade, da angústia... porque se espelham em cristãos que dão testemunho de serenidade e confiança em Deus. Jesus dizia, em Mateus, cap. 6: “Não vos preocupeis...”; “A paz esteja convosco...”, em João, cap. 20. Tantos procuram a paz pelas drogas ou por outros meios... jamais a encontrarão... Seria tão bom se pudessem encontrar a paz que vem Deus através de pessoas de fé.
Um grande ato de fé é confiar nas pessoas. Não por elas mesmas, mas porque Deus confia em todos os seus filhos. Não devemos ser reservados neste sentido. A história da decadência de cada pessoa tem sua origem na perda do sentido do seu próprio valor. Não que isso seja conseqüência de um raciocínio lógico, mas quando percebem que os outros não confiam mais nela. Jesus, em João 8, confia na mulher adúltera, e exige dela, na dose certa: “Vá e não peques mais.”. Devemos começar exigindo de forma gradual, equilibrada, de nós mesmos. E depois dos outros. Exigindo na medida certa. Há muitas pessoas que se animam a ser melhores quando se sentem como confiáveis e exigidas. Isso porque confiar e exigir são sinais de amor.
Uma pessoa querida é admirada e a confiança exige de nós amor. A palavra “admirar” serve bem para explicarmos melhor. A palavra “ad” significa “para fora” e “mirar” é olhar. “Não julgueis e não sereis julgados.” – Jesus nos convida a admirarmos o outro, olharmos para fora, não de dentro de nós mesmos e das nossas “traves”, mas olhando com os olhos de Cristo, que só vê o bom, o belo, o valor do ser humano. Com atitudes de admiração ao ser humano, estaremos testemunhando nossa fé, revelando Deus aos demais.
Karol Wojtyila, ainda bispo recém-ordenado, participou do CVII, colocando à disposição sua experiência pastoral e teológica. Ele criticou profundamente o projeto da Gaudium et Spes e chegou a dizer que sua primeira redação deveria “ser jogada no lixo”. Destacou que era um texto em que a Igreja ensinava ao mundo, colocando-se por assim dizer, por cima do mundo, e exigindo que ele lhe obedecesse. O então jovem bispo afirmou que a igreja não tem que simplesmente instruir o mundo, mas buscar um modo de expor a fé que não deve convertesse nunca em onbstáculo para que os outros descobrissem Cristo.
Dialogar não é diluir a Verdade, mas é aprender de todos, é ensinar, aprendendo. Tirar o bem até mesmo do mal. O Bem Supremo, sem mistura de mal, só Deus. O mal, ao contrário, sempre existirá com um pouco do bem indevido. As pessoas erram porque acham que estão fazendo algo de bom, mas vão por caminhos errados. Todos nós, por exemplo, temos dignidade e valor, e temos. por exemplo, queremos descansar, e é um direito que temos, mas se toca o telefone pedimos para a empregada dizer que não estamos, ainda, assim, isso será uma mentira. O bem legítimo quer ser obtido por um "bem indevido", e isso é o mal. A Igreja precisa ajudar as pessoas a enxergar o bem que procuram.
João Paulo II foi em muitos países africanos em que a poligamia era um estilo de vida. Ele os acolhia, mas falava do amor humano, dentro da doutrina cristã. Não condenava a poligamia, mas também não deixava de falar a Verdade. Ia dando passos de acordo com as realidades. É a “pastoral da gradualidade”, entendendo o bem que a pessoa é capaz de entender e viver naquele momento da sua vida e história. Ao viver a fé, vamos ao essencial.
Não podemos insistir naquilo que tira as pessoas do caminho da fé. Por exemplo, o sexto mandamento é só o sexto. A essência está no primeiro, no segundo... nos cinco primeiros... não se pode viver a castidade se não se sabe amar! O grande problema dos jovens hoje, são problemas de relacionamentos perdidos, mal-resolvidos. Na “pastoral da gradualidade”, o amor é a essência de tudo, no final das contas! Se reduzirmos a moral cristã ao sexto mandamento, jamais ajudaremos as pessoas a viverem a moral cristã de forma autêntica.
Em 2006, o Papa respondeu a um jornalista no V Encontro Mundial das Famílias em Valência que questionou que ele não havia falado sobre aborto, eutanásia e “casamento gay”. Ao que ele respondeu que tinha idéias positivas para propor, que era necessário dizer o que nós queremos e não o que não queremos. Não podemos mais perder tempo proibindo e acusando. Hoje em dia, confunde-se negativismo com omissão. Muitos não percebem que precisamos testemunhar pelo positivo, indo ao essencial. Perceber o erro, será uma conseqüência da descoberta da Verdade. Esse é também uma grande prova de caridade.
É preciso dar também este testemunho de fé também de forma falada. Não podemos deixar de lado a linguagem. E a linguagem adequada é o diálogo sincero, uma linguagem existencial. Deus é o comunicador por excelência e nós somos convidados a sermos comunicadores autênticos da Verdade e do amor. É preciso comunicar de forma clara o que se “ganha” com a fé. O que aconteceu de bom na minha vida a partir da minha conversão? Não será só uma fé falada, mas uma fé vivida. As pessoas não querem saber como proclamamos a nossa fé, mas como a vivemos. A maior homilia de um padre é o seu modo de ser. Não basta sermos professores de religião, precisamos falar de uma fé vivida e encarnada.