quinta-feira, 12 de junho de 2014

Oração dos Namorados

Deus Pai, fonte de Amor,
abre nossos corações e nossas mentes
para reconhecer em Ti a origem e a meta
do nosso caminho de namorados.
Jesus Cristo, esposo amado,
ensina-nos a fidelidade e o respeito,
mostra-nos a verdade dos nossos sentimentos,
e torna-nos disponíveis ao dom da vida.
Espírito santo, fogo do amor,
acende em nós a paixão pelo Reino,
a valentia de assumir decisões grandes
e responsáveis, a sabedoria da
ternura e do perdão.
Deus, Trindade de Amor,
guia nossos passos.
Amém.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Cavalo de Tróia - Urgente!


 
A Presidente Dilma reconheceu, em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, no último dia 4 de junho, que a Lei 12.845 (a Lei do Cavalo de Tróia) tem como objetivo tornar obrigatória a realização de abortos em todo a rede do SUS. “Para realizar a interrupção legal da gestação, o estabelecimento deve seguir as normas técnicas de atenção humanizada ao abortamento do Ministério da Saúde e a legislação vigente”, disse a Presidente. “O gestor de saúde municipal ou estadual é o responsável por garantir e organizar o atendimento profissional para realizar o procedimento”, afirmou.

Graças ao empenho de milhares de cidadãos brasileiros e aos milhares de e-mails e telefonemas que chegaram à Câmara, 13 lideranças de partidos protocolaram na Câmara, nesse mesmo dia, o Requerimento de Urgência para que seja revogada a Lei do Cavalo de Tróia. 

Temos agora todas as condições para revogar a infame Lei do Cavalo de Tróia, que criou, através da vigarice legislativa, as condições jurídicas para introduzir o aborto em toda a rede hospitalar brasileira.

Para tanto, pedimos a todos os que receberem esta mensagem que enviem uma cópia dela a toda a sua lista de contatos e telefonem, enviem faxes e e-mails à Presidência da Câmara, pedindo que coloque na pauta do Plenário da Câmara o Requerimento de Urgência 10.413/2014, para que o PL 6033/13, de autoria do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que revoga a Lei do Cavalo de Tróia, seja imediatamente votado e aprovado.

Seguem abaixo os dados para contato com a Presidência da Câmara:

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Dep. Henrique Eduardo Alves
Telefone: (61) 3215-8000 / 8004 / 8005 / 8015 / 8016 / 8017 / 8018
Fax: (61) 3215-8044
E-mail:
presidencia@camara.gov.br

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Escrevam também, cada qual para os deputados de seu próprio estado, pedindo que, ao ser apresentado em Plenário o Requerimento de Urgência 10.413/2014, votem favoravelmente tanto ao Requerimento como à revogação da Lei 12.845 (Lei do Cavalo de Tróia), que introduz o aborto em toda a rede dos hospitais públicos e particulares do SUS.

Desde já, agradecemos a todos pelo imenso bem que estão ajudando a promover.

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, livre o Brasil do flagelo do aborto.

Nesta época de dia dos namorados...

... muitas comunidades aproveitam o “clima” para promoverem formações para os jovens com a temática do namoro. Só neste último final de semana, no Vicariato Jacarepaguá, por exemplo, pelo menos duas comunidades seguiram a tendência.

No sábado, dia 07 de junho, “Como namorar?” foi o assunto da reunião com os que participam do EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo) da Paróquia Nossa Senhora de Loreto. E, no domingo, a Paróquia Santo Antônio Maria Zaccaria realizou seu primeiro Encontro de Namoro Cristão, numa parceria entre a Pastoral Familiar e os movimentos jovens.
 
 
ENCONTRO DE NAMORO CRISTÃO


 
REUNIÃO DO EAC
 

 
 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Atenção, Pais e Professores!

A Paz de Cristo e o amor de Maria queridos irmãos e irmãs.
No dia 22 de maio de 2014, participei (eu, Fabiana) de uma reunião na minha Coordenadoria Regional de Educação a convite da diretora de minha EU (Unidade Escolar), que conhece meu trabalho na defesa dos valores familiares, e por este motivo, cedeu-me seu convite para participar deste encontro promovido pelo Comitê de Gênero da mesma coordenadoria.
A reunião foi realizada com o objetivo de divulgar as ações da Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher, e contou com a presença da própria secretária, Ana Rocha, que nos fez uma apresentação de início primorosa sobre como a referida Secretaria atua, retirando a mulher e a criança vítima de abuso da situação de agressão e a formando para recolocação social, um trabalho, claro, ao qual devemos, de fato, dar mérito e reconhecer a importância.
O grande problema do encontro foi, quando passados os 30 minutos iniciais, começou-se um processo de apresentação de fatos baseados em informações colhidas pela ONU e repassada a ela no último congresso que participou. Era uma mostra de situações que colocavam a mulher em risco, como o número crescente de doenças de origem sexual, morte no parto em decorrência de mal atendimento por problemas que poderiam ter sido detectados no prénatal, preconceito de profissionais de saúde contra lésbicas, gravidez na adolescência, etc.... e direcionou a “culpa” destas situações, que ainda ocorrerem com frequência (isso misturando tudo com dados sobre a questão da violência doméstica, tudo no mesmo pacote), à mentalidade da população, aos valores que a sociedade traz consigo, havendo necessidade da ação da escola como agente direto na mudança de cultura para que estes valores sejam transformados, fazendo com que a sociedade perceba que o lar não é um espaço “sacrossanto” –foi exatamente a expressão usada por ela - e que quando os direitos da mulher não são respeitados “é assunto do Estado meter-se sim!” (Estas últimas, palavras da própria secretária Ana Rocha também).
Outra questão abordada, foi com relação à luta pelo reconhecimento e valorização da mulher no mercado de trabalho. De acordo com sua fala orgulhosa, ela dizia “que nós mulheres já ocupamos 40% das vagas no mercado de trabalho” (isso em tom de quem está compartilhando o último boletim de guerra). E continuou: “Nisso nós já ganhamos terreno, o problema é que ainda somos discriminadas, por que só conseguimos crescer e ser bem sucedidas em maioria em setores ligados ideologicamente ao trabalho doméstico ou considerado de aptidão feminina (foi inevitável ter um acesso de riso e concluir internamente, que este “grande” problema identificado por ela deveria se dar ao fato de sermos do sexo feminino, e que ser mulher não é um apêndice de nossa personalidade!).
E continuou, dizendo que o trabalho agora seria começar a “dominar” as áreas consideradas de aptidão masculina, ressaltando a importância do apoio dos professores neste processo, para assim formar a sociedade para uma cultura menos machista, que defenda a mulher.
O que mais me impressionou, foi ver a plateia (de professores, vale ressaltar) recebendo tudo de forma passiva, e concordando com ideias que agridem a própria individualidade. Quando a plenária iniciou-se pude fazer alguns questionamentos. Coloquei que com relação às estatísticas mostradas e às propostas de prevenção de DST ‘s e as mortes maternas decorrentes delas e de outras situações, não seria relevante também ressaltarmos a que contribuição da visão de emancipação feminina foi limitada a uma “guerra dos sexos” em vez de coerentemente buscar condições de trabalho que respeitem o que deve socialmente equiparado a todo ser humano como a dignidade, a competência intelectual e seus direitos e deveres. Busca-se igualdade no pior dos aspectos do machismo - a cultura do “garanhão” que deu origem a um outro fenômeno: a cultura da cachorra, que devido a um comportamento sexual autodestrutivo e descartável. A prática de comportamentos de riscos, aumenta em consequência os índices estatísticos, que claro, são, ainda, agravados pelo mal atendimento. Entretanto têm como origem, não a discriminação mas um comportamento pessoal consciente. Diante deste quadro, não seria mais responsável por parte dos educadores formarem as famílias destas crianças para a valorização da dignidade da pessoa humana? Não seria mais ético e honesto a promoção de uma cultura menos instintiva e mais racional e reflexiva sobre as práticas que podem levar aos problemas estatísticos apontados, resolvendo a causa do problema e não a consequência? Não seria mais coerente analisar com mais prudência as propostas a ONU? Organização esta que disponibiliza em seu próprio site um manual de prevenção da morte materna para mulheres de 10 a 49 anos, e que portanto não se adequa à realidade cultural, moral e legislativa brasileira, além de erradamente colocar como algo comum e natural uma criança de 10 anos estar grávida, avalizando um processo de erotização infantil, que é outro problema pelo qual passamos e que consequentemente vai inflar estas estatísticas à longo prazo...
A secretária resolveu anotar todos os pontos que fossem perguntados para dar uma resposta que englobasse tudo no final. Fiz, então uma segunda pergunta: Se com relação à questão do desempenho da mulher no mercado de trabalho, haveria projetos que, em vez de fomentar uma busca pautada na guerra dos sexos, visassem criar condições ou leis que respeitassem as particularidades da essência feminina, que em sua psique naturalmente diferente do homem, e que por sua natureza feminina, não consegue fazer dos setores de sua vida, como a maternidade, por exemplo, um apêndice de sua vida. A mulher deveria enquanto profissional, ter isto respeitado, como por exemplo, assegurado o direito de levar um filho ao médico sem sofrer sanção. Questionei se haveria um projeto de desenvolver políticas voltadas para o bem estar feminino, respeitando o “ser mulher” de cada trabalhadora, sem obrigar as mulheres a deixarem sua personalidade feminina para se tornarem profissionais.
Neste momento me solicitaram de volta o microfone. Mas a secretária respondeu dizendo que “o peso” (isso, o peso) da maternidade todo jogado para a mulher, que temos que evoluir como nos países desenvolvidos do mundo e entender que (vejam só!) a MATERNIDADE É UMA ATITUDE COLETIVA, pois estas crianças vão produzir para a sociedade e, portanto é a sociedade que tem também que se responsabilizar por elas. E que temos que criar estratégias para que o peso saia dos ombros da mulher... Oferecendo cada vez mais creches e escolas em tempo integral.
Diante deste argumento, coloquei (mesmo sem o microfone) que o que se percebe em sala de aula, é exatamente o contrário. Que a criança educada de forma “coletiva” rende menos, tem mais problemas de comportamento, e sente a falta de carinho da família. Já a criança que possui uma família na qual os adultos tem um papel bem definido, e lhe dão a devida a tenção, esta, sim, rende bem e é “bem resolvida”, digamos. Que os laços maternos e paternos são diferentes dos laços assumidos por qualquer outra pessoa com a criança, e que isto é vivido na prática cotidiana de cada professor, já que a qualidade do vínculo é diferente. Um professor não ama um aluno como filho, e nem um filho como aluno. A profundidade do vínculo é diferente, o que provoca, claro, uma relação diferente, e que em nome dos lucros da coletividade, não é justificável que se negue o direito essencial à individualidade. Que a há mulheres que querem, sim, ficar com seus filhos, e que estas devem ter assegurado o seu direito de poderem ficar com seus filhos em casa e educa-los. E usei meu exemplo particular, que tive meu direito à maternidade desrespeitado pela rede, que me proibiu deixar minha filha em meio período na creche. É uma agressão, mesmo em nome da “coletividade”, negar a qualquer pessoa o direito à individualidade.
Como eu já esperava, usando a justificativa do “horário avançado” a reunião foi encerrada, e meus questionamentos ficaram sem resposta. Mas as formulei tais perguntas, na verdade, não para obter respostas, mas, sim, para tentar ser um contra ponto no meio de tantas atrocidades ditas para fazer os colegas que estavam lá comigo refletissem sobre o que estava sendo proposto.
Se houve efeito... Isto eu não sei. Confesso que fiquei preocupada, pois segundo a própria Ana Rocha, ela percorrerá outras coordenadorias divulgando estas ideias com o objetivo de arrolar os professores neste nefasto projeto. E de buscar parceria com as unidades escolares a fim de levar palestras para os pais nas escolas.
Resolvi enviar este relatório, juntamente com meu esposo, apenas para deixá-los cientes do que está acontecendo na rede municipal do Rio de Janeiro para agredir as famílias. Como cidadã, agente de pastoral e professora combato isto em minha prática docente. O que eu sugiro: que pelo menos os agentes da PF que são professores possam ser formados para combater isto nas suas escolas, pois a ideologia de gênero está entrando nas escolas pelas portas dos fundos, vagarosamente e disfarçada de boa prática. Não é nada estruturado em termos de projeto, mas ainda uma ideia. Não sei se vocês conhecem o trabalho de um grupo chamado oficina de valores. Eles são jovens que vão às escolas dando não uma formação doutrinal, mas humana aos jovens. E a partir daí convidam para um conhecimento mais aprofundado, e então anunciam o evangelho. Não os conheço pessoalmente, mas sou leitora do blog. (http://oficinadevalores.blogspot.com.br/p/oficina-de-valores.html)
Minha sugestão é capacitar uma equipe vicarial ou forânea da PF possa fazer um trabalho parecido e ofereça estas palestras de formação Humana às famílias nas escolas, inclusive tratando temas como Gênero, o estatuto da família, Educação dos filhos, etc... que percorreria as escolas prestando este serviço. E a partir daí, convidar aqueles que se interessarem para um trabalho doutrinal, ou um retiro...
Fiquem com Deus.
Atenciosamente,
Roberto e Fabiana Von Abel
Pastoral Familiar
Vicariato Oeste
7ª Forania

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Curso no Vicariato Leopoldina

 
O Núcleo de Formação e Espiritualidade da Pastoral Familiar da Arquidiocese promoveu o primeiro curso “O que é a Pastoral Familiar?” deste ano de 2014. Foi no Vicariato Leopoldina, na Paróquia São Sebastião, em Parada de Lucas, na manhã do sábado, dia 31 de maio. O objetivo do curso dar um impulso e uma capacitação inicial para que compreendam bem o funcionamento da Pastoral Familiar aquelas comunidades que ainda não a possuem estruturada, ou comunidades que estão iniciando seu processo de implantação, ou, ainda, que tenham agentes recém-chegados.
O curso é baseado no livro “Guia de Implantação da Pastoral Familiar” e tem dois momentos: na primeira parte, uma apresentação geral sobre o que, como surgiu e como se trabalha na Pastoral Familiar e na segunda parte, uma explicação detalhada sobre a atuação de cada um dos seus setores (Pré-Matrimonial, Pós-Matrimonial e Casos Especiais). Os participantes têm oportunidade para tirarem suas dúvidas e outras publicações principais para formação dos agentes são apresentadas, como a Familiaris Consortio e o Diretório Nacional.

 
Atenção para as datas da formação que já estão agendadas para os próximos meses, sempre em um dia de sábado. Mesmo que a sua paróquia não faça parte deste vicariato, você será muito bem-vindo para participar conosco, caso uma data ou local lhe seja mais favorável.

CURSO “O QUE É A PASTORAL FAMILIAR?”
 
- 23 ago (14h às 18h) – Vicariato Urbano (local a ser definido)
- 06 set (08h às 12h) – Vicariato Suburbano (Paróquia Divino Salvador – Piedade)
- 13 set (08h às 12h) – Vicariato Oeste (local a ser definido)
- 20 set (13h às 18h) – Vicariato Sul (Paróquia São Judas Tadeu – Cosme Velho)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Manifesto da 6ª Peregrinação Nacional da Família

Manifesto da 6ª Peregrinação Nacional da Família
As famílias brasileiras, uma grande representação delas presente na 6ª Peregrinação Nacional da Família, em Aparecida (SP), mais uma vez lamentam e ficam profundamente indignadas com a posição do Governo Federal que, através do Ministério da Saúde, está favorecendo a prática do aborto em hospitais públicos.
A portaria n° 415, de 21 de maio de 2014, inclui o procedimento de interrupção da gestação/antecipação terapêutica do parto, previstas em lei, e todos os seus atributos na Tabela de Procedimentos, medicamentos, órteses/próteses e materiais especiais do SUS.
É pública a elevada porcentagem de brasileiros que não aprovam a morte de crianças no seio materno, número esse que chega perto de 80%. O respeito pela vida humana e a consciência do valor e da missão da mulher brasileira são os fundamentos dessa opinião maioritária da população.
Neste momento histórico em que o Brasil é palco de manifestações de violência doméstica, mortes de filhos pelos pais, linchamentos em vias públicas, greves truculentas que perturbam a vida das cidades, é um escândalo, protagonizado pelas elites que comandam nosso país, essa portaria que destina verbas públicas para mais um ato agressivo contra a vida das crianças.
Esse estilo violento de vida, segundo o qual vale tudo para conseguir satisfazer os interesses de minorias, gera uma sociedade desumana.
Nós, famílias brasileiras, queremos seguir a luz de Cristo e a sabedoria do Evangelho, para viver o amor que humaniza e que introduz a solidariedade e a paz na convivência social.

Aparecida, 24 de maio de 2014.

sábado, 24 de maio de 2014

4º Simpósio e 6ª Peregrinação Nacional da Família (3)

Na parte da tarde...



Os trabalhos na parte da tarde começaram com uma emocionante apresentação musical do PEMSAPrograma de Educação Musical do Santuário de Aparecida, com diversas obras consagradas da música popular e religiosa nacional e internacional, como "Romaria" e "Panis Angelicus".
 
Pe. Rafael Fornasier avisou que todas as palestras estarão disponíveis nos canais do You Tube: Comissão Nacional de Pastoral Familiar ou Pastoral Familiar Nacional para fácil acesso de todos.


 
2ª pregação
Instrumentum Laboris
Dom Piatek apresentou o instrumento de trabalho do Sínodo, que foi lançado no dia 09 de maio. Ele está dividido em três partes e 116 parágrafos. A primeira parte fala sobre o anúncio do Evangelho para a Família no mundo contemporâneo, a segunda sobre a Pastoral Familiar e seus desafios e o a terceira parte sobre a abertura à vida.
A introdução explica sobre os sínodos que acontecerão sobre a família e como eles vão na linha do sínodo anterior sobre a Nova Evangelização – que passa também, claro, pela família. Relembra o questionário feito em todas as dioceses do ano passado.
1ª PARTE
Na primeira parte o documento começa trazendo a fundamentação teológica sobre o desígnio de Deus sobre o Matrimônio e a Família. Apresenta a beleza do amor humano e o matrimônio monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Mostra Jesus que se encarna no seio de uma família, exatamente para santifica-la. Relembra a carta aos Efésios que fala do matrimônio como um grande mistério – reflexo do amor de Deus pela humanidade -- e como um carisma. Depois desta fundamentação bíblica, vem citações de diversos documentos do Magistério da Igreja, especialmente a segunda parte da Gaudium et Spes, em que o casal é chamado a se santificar na vida matrimonial. Cita, ainda, a Humane Vitae, de Paulo VI e todos os documentos e catequeses de João Paulo II, com ênfase especial na Familiaris Consortio.
Na segunda parte, já aparecem os resultados das pesquisas feitas na Igreja de todo mundo pelo matrimônio e da família. As respostas apontam que o conhecimento sobre as bases bíblicas sobre o matrimônio e a família ainda são muito falhos. Pediu-se maior preparação dos padres apara ajudarem na instrução dos fiéis neste sentido. O mesmo acontece com a falta de conhecimento também sobre os documentos da Igreja e o que ela prega sobre o matrimônio e a família. Há muita confusão sobre estas questões entre os próprios batizados: contracepção, fidelidade, virgindade, fecundação artificial, divorcio, homossexualidade, etc. O documento aponta como dificuldades: a secularização, falta de uma experiência de Deus mais profunda, a sociedade ensina uma coisa e a Igreja outra completamente diferente, cultura hedonista, influência da mídia, cultura do descartável, etc...
Na terceira parte, no campo da lei natural, vemos um terreno bastante complicado. É preciso aprofundar a questão da lei natural (que não é simplesmente fazer o que é “espontâneo”). O quarto capítulo da primeira parte é sobre a família e a vocação da pessoa em Jesus Cristo, mas deve se inspirar neste ícone da Santíssima Trindade que é a família de Nazaré. A Igreja precisa acompanhar as famílias cristãs neste momento de crise com uma formação contínua dos leigos.
 
2ª PARTE
A Pastoral Familiar, especialmente, os pastores: bispos, padres, religiosos e leigos engajados, devem se preocupar com questões como a preparação para a recepção do matrimônio em forma de um itinerário que comece desde a Iniciação Cristã e o fomento da espiritualidade conjugal e familiar.
A segunda parte fala do agir à luz da fé que precisa ser resgatada nesta crise que vivemos hoje em que se apresentam desagregação, pobreza, consumismo, vícios, depressão, individualismo, violência, contra-testemunho das pessoas da Igreja, etc. Depois o documento trata de situações pastorais difíceis, como recasados, irregularidades canônicas, famílias monoparentais, etc.
 
3ª PARTE
A abertura à vida e a responsabilidade educacional dos pais para com sua prole é o tema deste terceiro capítulo. Recorda a Humanae Vitae, que não é conhecida mesmo entre os católicos e conclui falando da educação dos filhos, que não pode ser terceirizada. Esta é uma dificuldade especialmente para os jovens casais que, muitas vezes, eles próprios vêm de um geração que não teve orientação adequada. A família que reza, que estuda e que permanece unida a Deus será luz para mundo.


 
Em seguida Dom Antonio Augusto falou sobre a desumanização da sociedade. O Papa Francisco na sua Exortação “A Alegria do Evangelho” disse: “é no contexto no qual vivemos e agimos que o Bom Pastor conhece as suas ovelhas.”. Todos nós somos pastores e ovelhas, mas somos contextualizados. Ou seja, vivemos dentro de uma realidade que deve ser amplamente conhecida. O papa nos exorta a não nos perdermos em “excesso de diagnósticos,” mas nos pede que tenhamos um olhar de discípulo que vê com a luz de Cristo e na sabedoria do Evangelho. Jesus veio restaurar o projeto de Deus que se perdeu por causa do pecado. Veio ao mundo para resgatar nossa própria humanidade. Sim, vivemos um processo de “desumanização”, diz o papa e somente nisso devemos nos concentrar.
Por exemplo, a alegria de viver que é saudável, vem hoje contaminada pelo medo e pelo desespero. Em vez do respeito, vemos a violência verbal e física... Os animais sobrevivem; nós vivemos. Mas o que observa-se hoje é uma lita para sobreviver e acabamos nos esquecendo de viver. O Papa fala que chegamos num tal nível de desumanização que o ser humano virou um objeto. Pensa-se: “Quanto custa ter um filho hoje?” – os filho estão condicionados aos orçamentos...
Devemos, enquanto Igreja, ajudarmos a humanizar o mundo: humanizar a saúde, a educação, ... Para tal, três propostas do nosso trabalho pastoral:
1- Só se pode ser verdadeiramente humano quando não se valoriza o lado material – é preciso moderação e desprendimento. O ser humano não pode ser valorizado por sua produtividade. O mundo de hoje vive a idolatria do dinheiro. Não valemos pelo que nós temos, mas pelo que nós vivemos...
2- É preciso que também nós tenhamos a responsabilidade de criar cultura. A fé cria cultura; do contrário, não é fé. É preciso projetar-se para criar uma cultura humana e que humaniza todos os campos das relações sociais. Não basta ser só teoria: é preciso virar costume. Especialmente a cultura da acolhida, e não da discriminação, da indiferença, da competição, do descarte... não podemos ser só espectadores diante deste cenário.
3- Exaltemos o que é próprio da família, o valor dos vínculos familiares: o único âmbito em que os vínculos não se apagam mais. Um filho sempre será filho, um irmão será sempre um irmão. No processo de desumanização estão querendo esmaecer os vínculos familiares. Precisamos ter cuidado até com os termos que usamos: “companheiro”? Não... é meu marido! “filhote?” Não... é meu filho! Cuidado com essas pequenas coisas que vão entrando sem percebermos. A família é o espeço da pertença e da entrega. Sejamos, então, ovelhas e pastores contextualizados e que saibamos cuidar bem destes três aspectos.


 




 
O simpósio teve ainda os testemunhos de dois casais e o resumo dos trabalhos feito por Dom Petrini. Neste momento, ele pediu que Pe. Rafael Fornasier lesse o Manifesto da 6a Peregrinação (que será divulgado na íntegra, em breve) com uma palavra de repúdio ao fato do governo ter liberado para o SUS o aborto dos casos não-penalizáveis na lei civil atual, com o eufemismo torpe de "interrupção terapêutica da gestação".
 A conclusão foi com a procissão com recitação do terço saindo do Centro de Eventos até o Santuário, onde foi celebrada a Missa das 18h já em intenção à Peregrinação. No domingo, dia 25 de maio, também todas as missas do Santuário serão em ação e graças pelas famílias.