sexta-feira, 19 de agosto de 2011

XIII CONGRESSO NACIONAL DA PASTORAL FAMILIAR

Família, Pessoa e Sociedade
Somos cidadãos do céu e membros da família de Deus.” (cf. Ef 2, 19)


No dia 19 de agosto, começou o XIII Congresso Nacional de Pastoral Familiar, no Minascentro em Belo Horizonte (MG). Na parte da manhã a programação ficou por conta do IX Seminário de Assessores, evento de formação específico para os assessores dos setores da Pastoral Familiar. Primeiramente, Dom Joaquim, da Arquidiocese de São Paulo, falou sobre a Familiaris Consortio, em seus 30 anos. Dom Petrini, presidente da Comissão Episcopal e Pastoral para a Vida e a Família, trouxe a temática “Família e Comunhão”, tendo como principal base o Documento de Aparecida, lembrando o convite de Bento XVI por uma “Pastoral Familiar forte e vigorosa”. No final, houve o momento de perguntas da assembléia. Da nossa Arquidiocese do Rio, estiveram presentes os casais do Setor Casos Especiais, Alda e Chiquinho, e do Setor Pós-Matrimonial, Telma e Iracy. Eles repassarão o material de estudo e as experiências ali vividas.
Na mesma noite, foi realizada a abertura do Congresso. Após o credenciamento dos inscritos e o coquetel de boas-vindas, deu início a cerimônia de abertura do Congresso, no auditório principal do Minascentro.
A Mesa de Abertura foi formada por Dom Petrini, Dom Joaquim, Dom Walmor (Arcebispo de Belo Horizonte), Dom Tarcísio, Padre Rafael, Padre Edilson Raposo (Leste 2), Padre Jorge (Belo Horizonte), Raimundo e Vera Lúcia (Casal coordenador da Pastoral Familiar Nacional) e Júlio e Marília (Casal coordenador da Pastoral Familiar do Leste 2). Os regionais foram apresentados, com expressiva representatividade de norte a sul, leste a oeste do Brasil e, em seguida, houve a entronização da imagem da Sagrada Família de Nazaré e a oração e o hino do Congresso.
A primeira apresentação da noite foi um vídeo com a retrospectiva da Pastoral Familiar desde seu embrião, no Concílio Vaticano II (1962-65), passando pela Familiaris Consortio (1981), pelo documento de Santo Domingo (1992) e, ainda, por todos os Congressos da Pastoral Familiar:
1989 – Belo Horizonte: sede do I Encontro Nacional dos Movimentos e Institutos Familiares. Daí surgiu a necessidade de se Estruturar a Pastoral Familiar dentro da CNBB. Acaba sendo considerado o I Congresso Nacional da Pastoral Familiar;
1990 – Brasília: II Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Formação dos Agentes Especializados da Pastoral Familiar”);
1991 - Recife: III Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “A Família como primeiro núcleo cultural de evangelização”);
1992 - Florianópolis: IV Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família, Prioridade Nacional” , foi neste ano que surgiu a Semana Nacional da Família);
1993 – Salvador: V Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “A Pastoral Familiar no Quadro Geral do DSD”);
1994 – Brasília: VI Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família, santuário da vida e escola da humanidade”);
1996 – Belém: VII Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Preparando o 3º milênio e a inculturação do Evangelho”);
1998 – Rio de Janeiro: VIII Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família: fidelidade e felicidade”);
2000 – Curitiba: IX Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família missionária, esperança do novo milênio”);
2002 – Recife: X Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Início dos Estudos dos Casos Especiais”);
2005 – São Paulo: XI Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família fonte de vida e construtora da paz”);
2008 – Rio de Janeiro: XII Congresso Nacional da Pastoral Familiar (Tema: “Família, formadora de valores humanos e cristãos”);
Dom Petrini, fez a abertura do XIII Congresso, saudando os presentes e fazendo os agradecimentos a todos os que se empenharam para a realização do evento e de todos os participantes que vieram de longe para se empenhar na luta pela família cristã. Pediu a Deus que os dias com Congresso sejam de intenso trabalho para compreender as imensas riquezas de vida escondidas na família cristã e na riqueza que a família representa para a sociedade. Desejou que todos voltemos com uma nova criatividade no coração, com espírito de serviço mútuo e acolhimento, em face aos ataques violentos que a família sofre hoje. “Que sejamos portadores de uma esperança consolidada, com a certeza de poder chegar em idade avançada e podermos olhar para traz dizendo que valeu a pena para construirmos a história redentora de Deus para com os homens que passa pela família.”, afirmou Dom Petrini.
Dom Walmor, arcebispo anfitrião, saudou a todos com a paz franciscana, e lembrou o conhecido padre Eustáquio, de Belo Horizonte, missionário da saúde. Expressou sua alegria por poder sediar o Congresso, especialmente por se tratar da família, canteiro das nossas raízes, de onde brotam todos os frutos que vamos colher ao longo da vida. Lembrou que trabalhar pela família é um desafio, mas também uma grade honra. Comparou a expressão “estado diamante” (usada para cantar Belo Horizonte em poesia) com o diamante precioso que é a família para a sociedade e a Igreja. Discorreu sobre as “várias Minas Gerais” que é amalgama de tantas culturas e que. Do ponto de vista religioso, também é um grande tesouro da fé católica, onde, além da religiosidade popular, está abrigado mais de 60% do patrimônio sacro-histórico do Brasil.
O arcebispo lembrou que é importante discutir tudo o que discutimos, re-afirmar que a família é o que nasce da união entre o homem e a mulher, lutar em funções das legislações, garantir o valor da vida em todas as suas etapas, mas também ressaltou a importância da experiência de família, da dinâmica vivencial do dia-a-dia que é o que ensinará os mais jovens e os mais velhos a amar a vida em família. Este é o grande segredo de sua força. “Que Deus nos ajude a fazer de nossas família o lugar de experiência de amor, gratidão e acolhimento, de modo que continuemos sempre a beber desta fonte do amor de Deus.”, concluiu.
O encerramento ficou a cargo da coordenação de Liturgia da Arquidiocese e Padre Márcio Pimentel, com as belíssimas canções executadas pelo coral arquidiocesano e grupo musical, formados por leigos e religiosas.
Vejam as fotos deste primeiro dia de Congresso na nossa galeria na parte inferior do blog.

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