No dia 21 de agosto, os trabalhos do XIII Congresso Nacional de Pastoral Familiar começaram com a Oração das Laudes presidida por Dom Petrini e acompanhada pelo coral arquidiocesano. Em seguida, Dom Severino Clausen, presidente da Comissão Episcopal para o Laicato, fez a primeira colocação do dia, falando sobre o tema do Congresso: “Somos cidadãos e membros da família de Deus.”. Ao final, a diocese de Araçuaí fez uma homenagem a Dom Severino que está deixando o comando desta diocese e indo para Santa Catarina.
A segunda atividade do dia foi um painel que começou com a apresentação de Carlos Berlini, da AIBi (Associação Amici dei Bambini – www.aibi.org.br) que falou sobre a Espiritualidade da Adoção e do Acolhimento. Apresentou alguns dados estatísticos: 200 milhões de crianças no mundo estão fora de suas famílias. No Brasil, são cerca de 80 mil. O abandono no mundo hoje é a quarta emergência mundial, ao lado da fome, da doença e da guerra, e o pior: este não mata fisicamente, mas vai corroendo a criança por dentro.
A exposição seguinte foi do casal coordenador do INAPF, João Bosco e Eunides, explicando seus cursos presenciais e à distância e a nova modalidade online. Maiores informações: www.eadseculo21.org.br.
Após o intervalo, Dom Petrini falou sobre o "Projeto Raquel", movimento que começou nos Estados Unidos, e que está começando a entrar no Brasil. O objetivo de acolher e preparar para o sacramento da Confissão, ajudando e orientando homens e mulheres envolvidos em casos de aborto. Haverá dois momentos de formação de agentes dentro desta metodologia específica com o passo-a-passo de acolhimento e reflexões, no mês de novembro, oferecidos nas cidades de São Paulo e Salvador. Maiores informações estarão em breve no site da Comissão Nacional de Pastoral Familiar: www.cnpf.org.br, onde também estará disponível o conteúdo de todas as palestras do Congresso, a partir da próxima semana.
A segunda parte do painel de experiências, contou com o casal Ayrton e Ana Lúcia Tenório, com o tema “Segunda União Estável”. Eles começaram lembrando o acolhimento, a misericórdia e a verdade do Bom Pastor, que vai atrás da ovelha desgarrada. Segundo estatísticas de CELAM de 1998 havia 50% de casais em segunda união no Brasil. O CERIS, centro de estatística da religião da CNBB mostrou, em 2004, que 87% dos casais em segunda união trocam de credo, o que torna tal situação uma urgência pastoral. A proposta da Igreja é para os casais em segunda união que vivem uma união séria, estável e que estão abertos ao acolhimento, à misericórdia e à verdade do Bom Pastor.
Um casal, do grupo “Famílias de Caná”, de Belo Horizonte, também apresentou sua experiência “A Família diante das Drogas”. O grupo promove encontros de final de semana para casais, para senhoras, e principalmente para jovens e adolescentes e para famílias de dependentes de drogas. Na atenção aos dependentes químicos, é feito um trabalho de prevenção nas escolas e é mantida uma comunidade masculina e outra feminina para tratamento dos que sofrem com as drogas. Há, ainda, grupos de terapia que se reúnem semanalmente para darem a continuidade ao tratamento. As estatísticas mostram que cerca de 84 milhões de brasileiros usam algum tipo de droga. É um dado mais do que alarmante para nossas famílias e nossa sociedade. Revelam ainda que a idade média de início do uso de drogas é de apenas 13 anos. E sabe-se que o envolvimento com as drogas tem muito a ver com a família. Não podemos generalizar, mas vê-se que a maioria de consumidores de drogas surge a partir de transtornos familiares. Existem muitos caminhos que podem ser conjugados para a prevenção, mas, sem dúvida, a base de todas é uma educação integral, especialmente nos relacionamentos, aliada ao bom exemplo dado pelos pais.
O encerramento foi feito pelo casal coordenador nacional, Raimundo e Vera, Padre Rafael Fornazier, novo assessor eclesiástico, e Dom Joaquim. Júlio e Marília e padre Edilson, do Leste II, responsáveis pelo Congresso, receberam as homenagens de agradecimento. Como de costume, a conclusão foi com a transmissão da Imagem peregrina da Sagrada Família para a sede do XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar de 2014, que terá como sede a Arquidiocese de São Luís do Maranhão (regional Nordeste V). Padre Jorge Alves Filho fez a leitura da “Carta de Belo Horizonte” com a mensagem final do Congresso e Dom Joaquim conduziu a oração final e a bênção de envio. As fotos estão na galeria do blog.
Apresentamos a seguir a “Carta de Belo Horizonte”, com os compromissos do Congresso. Use o seu conteúdo para divulgação e estudo em sua Paróquia.
A segunda atividade do dia foi um painel que começou com a apresentação de Carlos Berlini, da AIBi (Associação Amici dei Bambini – www.aibi.org.br) que falou sobre a Espiritualidade da Adoção e do Acolhimento. Apresentou alguns dados estatísticos: 200 milhões de crianças no mundo estão fora de suas famílias. No Brasil, são cerca de 80 mil. O abandono no mundo hoje é a quarta emergência mundial, ao lado da fome, da doença e da guerra, e o pior: este não mata fisicamente, mas vai corroendo a criança por dentro.
A exposição seguinte foi do casal coordenador do INAPF, João Bosco e Eunides, explicando seus cursos presenciais e à distância e a nova modalidade online. Maiores informações: www.eadseculo21.org.br.
Após o intervalo, Dom Petrini falou sobre o "Projeto Raquel", movimento que começou nos Estados Unidos, e que está começando a entrar no Brasil. O objetivo de acolher e preparar para o sacramento da Confissão, ajudando e orientando homens e mulheres envolvidos em casos de aborto. Haverá dois momentos de formação de agentes dentro desta metodologia específica com o passo-a-passo de acolhimento e reflexões, no mês de novembro, oferecidos nas cidades de São Paulo e Salvador. Maiores informações estarão em breve no site da Comissão Nacional de Pastoral Familiar: www.cnpf.org.br, onde também estará disponível o conteúdo de todas as palestras do Congresso, a partir da próxima semana.
A segunda parte do painel de experiências, contou com o casal Ayrton e Ana Lúcia Tenório, com o tema “Segunda União Estável”. Eles começaram lembrando o acolhimento, a misericórdia e a verdade do Bom Pastor, que vai atrás da ovelha desgarrada. Segundo estatísticas de CELAM de 1998 havia 50% de casais em segunda união no Brasil. O CERIS, centro de estatística da religião da CNBB mostrou, em 2004, que 87% dos casais em segunda união trocam de credo, o que torna tal situação uma urgência pastoral. A proposta da Igreja é para os casais em segunda união que vivem uma união séria, estável e que estão abertos ao acolhimento, à misericórdia e à verdade do Bom Pastor.
Um casal, do grupo “Famílias de Caná”, de Belo Horizonte, também apresentou sua experiência “A Família diante das Drogas”. O grupo promove encontros de final de semana para casais, para senhoras, e principalmente para jovens e adolescentes e para famílias de dependentes de drogas. Na atenção aos dependentes químicos, é feito um trabalho de prevenção nas escolas e é mantida uma comunidade masculina e outra feminina para tratamento dos que sofrem com as drogas. Há, ainda, grupos de terapia que se reúnem semanalmente para darem a continuidade ao tratamento. As estatísticas mostram que cerca de 84 milhões de brasileiros usam algum tipo de droga. É um dado mais do que alarmante para nossas famílias e nossa sociedade. Revelam ainda que a idade média de início do uso de drogas é de apenas 13 anos. E sabe-se que o envolvimento com as drogas tem muito a ver com a família. Não podemos generalizar, mas vê-se que a maioria de consumidores de drogas surge a partir de transtornos familiares. Existem muitos caminhos que podem ser conjugados para a prevenção, mas, sem dúvida, a base de todas é uma educação integral, especialmente nos relacionamentos, aliada ao bom exemplo dado pelos pais.
O encerramento foi feito pelo casal coordenador nacional, Raimundo e Vera, Padre Rafael Fornazier, novo assessor eclesiástico, e Dom Joaquim. Júlio e Marília e padre Edilson, do Leste II, responsáveis pelo Congresso, receberam as homenagens de agradecimento. Como de costume, a conclusão foi com a transmissão da Imagem peregrina da Sagrada Família para a sede do XIV Congresso Nacional da Pastoral Familiar de 2014, que terá como sede a Arquidiocese de São Luís do Maranhão (regional Nordeste V). Padre Jorge Alves Filho fez a leitura da “Carta de Belo Horizonte” com a mensagem final do Congresso e Dom Joaquim conduziu a oração final e a bênção de envio. As fotos estão na galeria do blog.
Apresentamos a seguir a “Carta de Belo Horizonte”, com os compromissos do Congresso. Use o seu conteúdo para divulgação e estudo em sua Paróquia.
13º Congresso Nacional de Pastoral Familiar
Dias 19, 20 e 21 de agosto de 2011
TEMA: Família, Pessoa e Sociedade
LEMA: “Somos cidadãos e membros da família de Deus” (cf. Ef 2,19)
CARTA DE BELO HORIZONTE
A Pastoral Familiar Nacional reuniu seus agentes no 13º Congresso Nacional da Pastoral Familiar nos dias 19, 20 e 21 de agosto de 2011, na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais; realizou palestras, debates e painéis, com o tema “Família, Pessoa e Sociedade” e o lema “Somos cidadãos e membros da família de Deus” (cf. Ef 2,19), e sobre a proteção de Nossa Senhora da Piedade, padroeira do estado de Minas, se dispõe a continuar afirmando que a família é a primeira e fundamental célula da sociedade e a base para a ação missionária da Igreja.
A Pastoral Familiar reconhece sua missão como incentivadora de uma experiência familiar como desejo vivo de comunhão entre as pessoas, tendo como modelo a Comunhão Trinitária, para que os membros de cada família sejam iluminados pelo Espírito Santo em sua vivência de fé, fraternidade e caridade.
“A família é um espaço de convivência humana ao qual cada membro pertence. Ela constitui uma rede de relacionamentos que define o “rosto” com o qual cada um participa dos diversos ambientes que cotidianamente freqüenta e no qual encontra outras pessoas.” (Scolla, A. O Mistério Nupcial, Bauru, EDUSC, 2003)
A Pastoral Familiar se empenha, ainda, na busca do bem do homem, ajudando-o a redescobrir os valores implantados em seu coração por seu Criador.
É claro para a Pastoral Familiar que “se a família de Deus alimentada for pela Palavra, Eucaristia e Oração, com sabedoria viverá, então, nesta tal globalização, num lar cristão”. (Hino do 13º Congresso Nacional da Pastoral Familiar – composição de Mirani e Valéria)
Que cada pessoa se reconheça como membro da sua família, e participante da sociedade, ciente que todos “somos cidadãos e membros da família de Deus” (cf. Ef 2,19), e, por isso, cada um é co-responsável pelo bem do mundo, nossa casa.
Os congressistas, no intuito de serem fiéis à história do povo de Deus, desejam caminhar unidos como Pastoral Familiar, no empenho de suscitar grupos de vida fraterna, pois, como diz o Bem Aventurado João Paulo II: “A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade inteira.” (Apud, Documento de Aparecida, 432)
Pedimos, pois, à Nossa Senhora da Piedade que interceda por todas as famílias brasileiras para que nunca faltem em nossos lares a harmonia, o amor, a graça e a paz de Deus.
Belo Horizonte, 21 de agosto de 2011.
Padre Jorge Alves Filho
Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Belo Horizonte/ MG
Padre Rafael Fornazier
Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Pastoral Familiar
Padre Jorge Alves Filho
Assessor Eclesiástico da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Belo Horizonte/ MG
Padre Rafael Fornazier
Assessor Nacional da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Pastoral Familiar
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