segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dia Nacional de Valorização da Família


Dom João Carlos Petrini, Bispo de Camaçari-BA e presidente do Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família/CNBB, convida todas as pessoas que acreditam e amam a família para rezarem em suas casas, nas comunidades, nas Igrejas, em todos os lugares em que se busca promover a família a Oração para o Dia Nacional de Valorização da Família – 2012. A primeira forma de valorizar a família é pedindo ao Criador da família que a abençoe e fortaleça suas relações domésticas. Vamos nos unir em oração no dia 21 de outubro, numa só voz e num só coração, pela valorização da família, a começar pela nossa Rezemos como família de Deus essa oração:


Oração para o Dia Nacional de Valorização da Família – 2012
“Família é o patrimônio da humanidade.”
(Bento XVI, 2007)

Senhor Deus, nosso Pai amoroso e misericordioso, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança, para a plenitude da vida em comunhão. Sabemos por experiência que a família constituída por um homem e uma mulher unidos por um vínculo indissolúvel e seus filhos, fundada sobre o matrimônio, é a melhor maneira de viver o amor humano, a maternidade e a paternidade. Ela é o caminho da plena realização humana e, ao mesmo tempo, constitui o bem mais decisivo para que a sociedade cresça na verdade e na paz, porque ela corresponde ao Vosso desígnio de amor.
Senhor Deus, Verbo Encarnado na família de Nazaré, escolhestes uma família como a nossa para habitar entre nós e compartilhar em tudo a nossa condição humana, menos o pecado. Viestes até nós para ser o nosso Redentor, para salvar a nós e a nossos filhos de atitudes e decisões insensatas, de caminhos de destruição e de morte, dos dramas que acompanham cada existência humana. Vinde para reavivar em nos o amor que se doa e fortalecer os vínculos de afeto recíproco, para que juntos construamos um mundo de gratuidade amorosa e de vida fraterna. Assim veremos florescer uma sociedade justa e solidária, que valoriza e ama a família, onde seja possível experimentar a felicidade verdadeira, até o dia em que chegaremos junto de Vós, no Vosso Reino de Paz definitiva. Nossa família, que constitui o bem mais precioso na nossa vida e o maior recurso da nação brasileira, está sendo descaracterizada e desvalorizada por diversas forças sociais e políticas, querendo assemelhá-la a qualquer união que ofereça afeto e cuidados. Até os pais correm perigo de serem desapropriados de sua responsabilidade educativa.
Senhor Deus, Divino Espírito Santo, vinde fortalecer nosso ardor evangélico, para sermos discípulos missionários de Jesus, portadores do seu amor e da sua potência divina que vence a morte. Pedimos-vos que nossa família se torne cada vez mais casa de comunhão, capaz de vencer os conflitos, escola da fé e dos valores humanos e sociais, lugar onde se partilham as esperanças e as lutas e se acompanha o crescimento de cada filho. Assim, nossa família será fonte de alegria e de beleza, nascente de satisfação e de força para construir positivamente o horizonte de realização de cada pessoa e o bem de toda a sociedade. Ajudai-nos, Senhor a valorizar o grande dom que é a família, preservando-a dos males que a ameaçam e iluminai nosso caminho para superar os conflitos entre o trabalho a família e a festa, para promover a família cidadã, que auxilia a sociedade a superar a violência e a corrupção, a encontrar caminhos da paz.
Sagrada Família de Nazaré, Jesus, Maria e José, abençoai as nossas famílias brasileiras. Amém.

domingo, 21 de outubro de 2012

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (6)


O domingo, dia 21 de outubro, começou com a Santa Missa, Festa do Senhor e da família, presidida por Dom Luciano, bispo da Diocese de Nova Iguaçu, anfitriã do VII Congresso de Pastoral Familiar do Leste 1. Em sua homilia, o bispo ressaltou a importância de que a família esteja sempre em atitude de serviço e doação, como o exemplo de Jesus. Lembrou todas as comemorações importantes desta época: mês das missões, dia nacional da juventude, ano da fé, mês do rosário, etc.
No momento da profissão de fé, convidou um casal e uma criança para que, tocando a cruz processional, representassem a todas as famílias que lutam para conservarem a fé na morte e ressurreição de Jesus. A missa foi co-celebrada pelos padres Ademar (São Gonçalo) e Joaquin (Duque de Caxias) e diversos diáconos permanentes, entre eles o Diácono César Augusto, coordenador do Vicariato Suburbano da nossa Arquidiocese do Rio. Dom Luciano também fez um agradecimento todo especial às irmãs franciscanas que dirigem o IESA.

A palestra do dia teve como tema “A Festa em Família” e foi proferida por Padre Davenir Andrade, da própria diocese de Nova Iguaçu, que contou suas experiências do domingo em família.
O casal coordenador nacional, Tico e Vera, deixou sua mensagem de motivação aos congressitas, levando, com muita alegria, amor e fé, a celebração do dia 21 de outubro, dia Nacional de Valorização da Família.

O domingo ainda teve dois testemunhos de famílias, debates em círculos e a conclusão do congresso, que em breve divulgaremos no nosso blog, juntamente com mais fotos da nossa galeria.
Aos coordenadores regionais, José e Natividade, e a todos os que trabalharam e se empenharam tanto pelo êxito do Congresso, fica o nosso agradecimento.

sábado, 20 de outubro de 2012

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (5)



O encerramento dos trabalhos do congresso no sábado teve as palestras do padre Ademar Pimenta, assessor eclesiástico, que apresentou o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Tico e Vera.
A palestra de padre Ademar teve como tema “Catequese e Família”, tratando da importância dos pais evangelizando os seus filhos. E, em seguida, o professor Francisco Orofino fez a palestra com o tema: “Família e Participação”.
A noite foi encerrada com mais um testemunho de vida em família e uma apresentação do coral do Nova Iguaçu Country Club.


VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (4)

A parte da tarde do pirmeiro dia do congresso regional, começou com a realização de debates em grupos. Os congressistas foram dividios em dez salas e tiveram uma hora para debaterem sobre as seguintes questões:
1- Quais as iniciativas que se podem ter na Pastoral Familiar para que a festa de domingo seja realmente em torno da mesa eucarística e da mesa da família?
2- Como conjugar os horários de trabalho com a atençã à família especialmente para o convívio do csal e para a educação na fé dos filhos?
3- O que mais repercute em sua vida quando tocamos no assunto do "perdão"?
4- Partilhe algumas experiências significativas de perdão em sua família?
Essas perguntas são muito boas também para serem refletidas por você, em sua família e em seu grupo paroquial. Aproveite! 

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (3)



Antes do intervalo para o almoço, alimento para a alma! Uma linda apresentação da Cia de Balé Clássico do IESA encantou todos os congressistas. A arte da dança e da música com sua beleza e harmonia foi um momento muito especial para abrilhantar o VII Congresso do Leste 1.
As apresentações das coreografias foram intercaladas pelo animadíssimo testemunho do casal Lídia e Ailton, também de Nova Iguaçu, que falou sobre a importância do perdão em suas vidas.
Antes do almoço a oração do Ângelus, lembrando de Maria que se abriu à vida e à família.

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (2)


A segunda parte da manhã de sábado do VII Congresso de Pastoral Familiar do Leste 1, teve o testemunho de fé e confiança do casal Vera e Luís, de Nova Iguaçu e a palestra do Padre Marcus Guimarães, de Nova Iguaçu. Como o tema do congresso é “Família: lugar de perdão, participação e festa”. Padre Marcus falou sobre “As Marcas do Perdão”, e concluiu este momento com um tocante celebração penitencial, com a recitação do Salmo 84, orações, cantos e o sacramental da água, aspergido sobre o povo.

“As Marcas do Perdão”
(Padre Marcus Guimarães)
Ele afirmou que o perdão é o respiro de uma família e de uma Igreja. A opção de Deus é sempre o perdão e esse deve ser também o nosso projeto de santidade. Todos nós já fizemos a experiência do perdão e sabemos como ela é libertadora.
O Papa João Paulo II alertava que não bastam estruturas de comunhão, mas uma verdadeira espiritualidade de comunhão. E a verdadeira comunhão passa por valorizar e respeitar o outro. A alma da nossa Pastoral Familiar precisa ter como seu elemento o perdão para que possa também, como família, testemunhar a comunhão.
Todos nós pecamos, mas pelo perdão fazemos a experiência de fazer as luzes sobrepujarem as sombras, deixamos o trigo crescer mais do que o joio.
O perdão é um caminho exemplar para nos aproximarmos mais de Deus. Na escola de Jesus, o bom aluno aprende a perdoar. É um presente que Deus nos deu.
Santo Inácio comparava o pecador como um exilado, fora da sua pátria, fora da sua vocação original, do plano de amor de Deus para a sua vida. Daí vem a frustração e a tristeza. Reconhecer o pecado é sair do exílio, sair de si, do seu próprio egoísmo que escraviza. Eu não sou o centro de tudo.
Há um poema de Dom Hélder Câmara que diz assim:
“Quando vieres libertar os cativos, não te contentes de atravessar as sete prisões dos sete vícios capitais. O calabouço último, o poço mais fundo, é o egoísmo.”
O perdão de Deus abraça a todos. Abramo-nos também à luz do perdão. Aprendamos o perdão e a gratuidade sem limites! Em Efésios 4, 32, somos todos exortados: “Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.”
A Igreja pode ajudar com algumas pistas bem concretas para redescobrirmos a mística evangélica do perdão:
- Valorizar e promover o sacramento da confissão e celebrações penitenciais periódicas em nossos grupos, movimentos e pastorais.
- Investir na formação humana, o nosso testemunho de vida e santidade, trabalhando temas como: acolhida, respeito, diálogo, amizade, convivência fraterna, etc.
- Valorizar e formar as pessoas que tem o carisma de mediar conflitos e favorecer a reconciliação.
- Criar espacos de escuta e aconselhamento em nossas comunidades, contando com pessoas bem preparadas.

VII CONGRESSO DE PASTORAL FAMILIAR DO REGIONAL LESTE 1 (1)

Depois do encontro de assessores na sexta-feira, dia 19, e a Missa na Catedral de Nova Iguaçu, os trabalhos do VII Congresso de Pastoral Familiar do Regional Leste I começaram neste sábado, dia 20 de outubro de 2012, no IESA (Instituto de Educação Santo Antônio) com a Santa Missa presidida por Dom Antonio Augusto Dias Duarte, bispo referencial da Pastoral Familiar do Leste 1, além do bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano Bergamin, padre Ademar, assessor eclesiástico do regional, e diversos padres e diáconos. Na sua homilia, Dom Antonio ressaltou a presença e a força do Espírito Santo, dom de Deus, personificação do amor. Como é importante sermos dóceis à ação do Espírito Santo!

Após a Missa, foram apresentadas uma retrospectiva de todos os congressos anteriores e uma mensagem de boas-vindas do bispo de Nova Iguaçu, Dom Luciano.
A primeira palestra da manhã foi de Dom Antonio Augusto, com o tema: “Família que acolhe a Jornada Mundial da Juventude”, cujo resumo, disponibilizamos abaixo.
“Família que acolhe a Jornada Mundial da Juventude”
(Dom Antonio Augusto Dias Duarte)
Não só pertencemos à Igreja, mas cada um de nós é Igreja. O ânimo nosso pode variar bastante, mas o que nos anima na Igreja é o fato de saber que somos Igreja. A Igreja na depende só do papa, dos bispos e padres. Depende de todos nós. É animador saber que nunca estamos sozinhos.
Muitos se preocupam com o juízo final. Mas se olharmos para o Gênesis, veremos um juízo inicial feito pelo Pai: “Não é bom que o homem esteja só.”. E nos Atos dos Apóstolos o Espírito Santo unia o povo “em um só coração e uma só alma.”. Nunca estamos sós. Se alguém, algum dia, em alguma comunidade achar que não pode fazer mais... que não consegue... Lembre-se desta verdade: não estamos sós.
Aproxima-se a JMJ Rio 2013, não podemos esperar tal evento como meros espectadores. A jornada ainda será marcada por estar em pleno ano da fé. E a família é a primeira e maior escola de fé. São 5º anos da abertura do Concílio Vaticano II e 20 anos da última edição do Catecismo da Igreja Católica. Neste mês ainda acontece o sínodo dos bispos sobre a nova evangelização, Tudo isso deve nos levar a perceber que os acontecimentos não são apenas eventos, mas oportunidades da ação do Espírito Santo nos nossos dias. Não basta só tomar conhecimento, é preciso tomar parte.
A Jornada Mundial da Juventude não é uma procissão, nem um simples movimento de jovens. Não é uma reação da Igreja para fazer com que os jovens não se afastem dela. A JMJ é um momento de encontro pessoal do jovem com o jovem Jesus Cristo. É um grande laboratório da fé.
E os jovens se encontram inseridos numa família. E cada família, especialmente no nosso regional, é chamada a “ser” Jornada Mundial da Juventude. E a fé que vai ser despertada ou amadurecida durante a JMJ, vai rejuvenescer a Igreja, não em termos de faixa etária, mas como um processo próprio do Espírito Santo que renova todas as coisas. Ou seja, nós não ficamos fora de moda, pois sempre haverá a perene novidade da Igreja.
A JMJ precisa acontecer também na sua família, na sua Paróquia e na sua Diocese. Assim, faremos a experiência da universalidade da Igreja. Irmãos de culturas tão diferentes falarão a mesma língua, a língua da fé, mostrarão a mesma convicção de que é bom sermos Igreja.
A família pode participar da JMJ hospedando, acolhendo os jovens peregrinos em seus lares. Podemos servir bem a todas as pessoas. Assim, cumpriremos o mandato de Cristo: “Ide e fazei discípulos meus em todas as nações.”
A JMJ é um momento de profunda conversão. A Jornada é um momento de conversão para a nossa arquidiocese, pois as pessoas estão fazendo um verdadeiro “teatro” dizendo-se em favor da vida, mas estão longe do mundo real. Um jovem declarou: “eu não sou parte do problema do mundo, mas sou solução dos problemas”. Com isso, as famílias devem estar mergulhadas na JMJ. O mesmo Papa que disse que o futuro da sociedade passa pela família, declarou que os jovens são o futuro do mundo. O mesmo Papa que dedicou atenção às famílias, também se preocupou com a juventude, e pôs toda a sua esperança neles. As famílias devem estar abertas ao acolhimento da juventude que virá para a JMJ.
Temos que ser Igreja acolhendo Igreja. A nossa participação é muito importante para a Igreja, pois mostra o novo modo de servir à Igreja. Exemplo de um país totalitarista, em que há perseguição à Igreja e à religião, e cinco jovens que manifestaram desejo de participar da JMJ foram presos pelo próprio governo, e conseguiram fugir e participar da jornada. Foram perseguidos, também, em Madri, durante o evento. Ao retornarem ao seu país foram presos, sendo dois deles até hoje. Mas, famílias acolheram os jovens refugiados.
A Jornada Mundial da Juventude é de todos nós. A fé nos dá essa aventura apaixonante de viver!