A passagem da escritora e palestrante ruandense Immaculée Ilibagiza ao Brasil vai deixar marcas da sua lição de vida. Autora do Best Seller "Sobrevivi para Contar", entre outras obras, Immaculée esteve no dia 10 de outubro apresentado-se no Teatro Oi Casagrande, no Leblon, para o auditório lotado, com presença também de padres e bispos, como Dom Orani e Dom Antônio Augusto, um dos intermediadores do evento.
A abertura do Evento, promovido pelo Grupo Silvia Aquino em parceria com o Instituto Ekloos, ficou com a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro, que executou a abertura da ópera "O Guarani" e trechos de "El Camino Real" e "El Danzon no 2".
Na entrada de Immaculée ao palco, a Banda Filarmônica lhe preparou uma surpresa que a encheu de emoção: tocou uma canção composta pela própria Immaculée em honra à Nossa Senhora do Kibeho, que apareceu em Ruanda em 1981 e avisou que uma catástrofe aconteceria ao país se o povo não se voltasse para Deus. Em 2001, o Vaticano confirmou a veracidade das aparições.
Depois desta introdução e de um breve vídeo mostrando as belezas de seu país natal Ruanda, na África, Immaculée recordou lições que aprendeu de sua família: lições de fé, esperança, amor e zelo pelos outros.
No período dos três meses em que ficou escondida com outras sete mulheres num minúsculo banheiro para escapar do brutal genocídio étnico que acontecia em 1994 em seu país, contou que Deus lhe revelou como tudo aquilo de terrível que acontece (as guerras, os genocídios...) é resultado da falta de AMOR. "Precisamos compreender", reforçou Immaculée, "que somos uma grande família, que estamos todos ligados. Deus disse: "Amai-vos uns aos outros" e nós não o obedecemos... por isso catástrofes como essas acontecem."
Immaculée ressaltou também como a oração, especialmente a oração do Rosário, era a única coisa capaz de trazer paz ao seu coração durante aqueles meses de dor e insegurança, e só na oração ela aprendeu e teve forças para perdoar os assassinos de sua própria família. Conta como simplesmente, depois de muito se revoltar e lutar contra vontade de Deus, resolveu render-se às palavras de Cristo: "Perdoai-nos das nossas ofensas, assim como nós perdoanos a quem nos tem ofendido...", confiante que, se Cristo nos ensinou esta lição, é porque ela se aplica a quaisquer pessoas e situações.
Após sua apresentação tocante, Immaculée recebeu flores e uma imagem do Cristo Redentor que completa 80 anos, e todos os presentes foram brindandos com o encerramento da Banda Filârmônica e da bateria mirim da Escola de Samba Beija-Flor que tocaram juntas "Aquarela do Brasil".
A visita de Immaculée continua: ela se apresenta hoje, dia 11, em São Paulo e encerra sua passagem pelo Brasil, no dia 12 em Aparecida do Norte. Sua vista vai dexar saudades! E se você ainda não conhece esta história de fé, não deixe de ler "Sobrevivi para Contar" (ed. Fotanar), de Immaculée Ilibagiza, à venda na Livraria da Travessa. É uma verdadeira lição de vida...
A abertura do Evento, promovido pelo Grupo Silvia Aquino em parceria com o Instituto Ekloos, ficou com a Banda Filarmônica do Rio de Janeiro, que executou a abertura da ópera "O Guarani" e trechos de "El Camino Real" e "El Danzon no 2".
Na entrada de Immaculée ao palco, a Banda Filarmônica lhe preparou uma surpresa que a encheu de emoção: tocou uma canção composta pela própria Immaculée em honra à Nossa Senhora do Kibeho, que apareceu em Ruanda em 1981 e avisou que uma catástrofe aconteceria ao país se o povo não se voltasse para Deus. Em 2001, o Vaticano confirmou a veracidade das aparições.
Depois desta introdução e de um breve vídeo mostrando as belezas de seu país natal Ruanda, na África, Immaculée recordou lições que aprendeu de sua família: lições de fé, esperança, amor e zelo pelos outros.
No período dos três meses em que ficou escondida com outras sete mulheres num minúsculo banheiro para escapar do brutal genocídio étnico que acontecia em 1994 em seu país, contou que Deus lhe revelou como tudo aquilo de terrível que acontece (as guerras, os genocídios...) é resultado da falta de AMOR. "Precisamos compreender", reforçou Immaculée, "que somos uma grande família, que estamos todos ligados. Deus disse: "Amai-vos uns aos outros" e nós não o obedecemos... por isso catástrofes como essas acontecem."
Immaculée ressaltou também como a oração, especialmente a oração do Rosário, era a única coisa capaz de trazer paz ao seu coração durante aqueles meses de dor e insegurança, e só na oração ela aprendeu e teve forças para perdoar os assassinos de sua própria família. Conta como simplesmente, depois de muito se revoltar e lutar contra vontade de Deus, resolveu render-se às palavras de Cristo: "Perdoai-nos das nossas ofensas, assim como nós perdoanos a quem nos tem ofendido...", confiante que, se Cristo nos ensinou esta lição, é porque ela se aplica a quaisquer pessoas e situações.
Após sua apresentação tocante, Immaculée recebeu flores e uma imagem do Cristo Redentor que completa 80 anos, e todos os presentes foram brindandos com o encerramento da Banda Filârmônica e da bateria mirim da Escola de Samba Beija-Flor que tocaram juntas "Aquarela do Brasil".
A visita de Immaculée continua: ela se apresenta hoje, dia 11, em São Paulo e encerra sua passagem pelo Brasil, no dia 12 em Aparecida do Norte. Sua vista vai dexar saudades! E se você ainda não conhece esta história de fé, não deixe de ler "Sobrevivi para Contar" (ed. Fotanar), de Immaculée Ilibagiza, à venda na Livraria da Travessa. É uma verdadeira lição de vida...
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