Na parte da tarde a consultora de imagem e
estilo, Cristina Mamede, começou a formação, falando especialmente para as
mulheres.
Família, construtora de moda e de estilo
Cristina Mamede
Numa cidade tropical como o Rio de Janeiro,
como é difícil, às vezes, criar uma imagem digna e elegante da mulher.
A imagem é como nos enxergam, é a nossa
embalagem. Ela é construída nos primeiros 15 segundos quando encontramos com alguém.
A primeira impressão é a que fica. Na década de 50, os estudos de Albert
Mehrabian comprovaram que 55% da impressão que causamos é visual, 38% é gestual
e apenas 7% é verbal. E não haverá uma segunda chance de se casar esta primeira
expressão.
Usamos as roupas de acordo com nossa idade,
tipo físico, estilo e orçamento.
Idade
A mulher mais velha pode ser chiquérrima,
só não pode acreditar que tem vinte anos.
E nem o contrário, ou seja, erotizar precocemente
as crianças, vestindo-as como adultos, por vezes até de forma vulgar. O
resultado é um visual esdrúxulo com itens que deveriam ser banidos do vestuário
infantil. Um exemplo são os sapatos e sandálias se salto alto que podem causar
problemas ortopédicos na criança, ou as mini saias que expõe muito a pelo da
criança, que está na idade de brincar e de se sujar. Há produtos específicos
para a criança brincar de maquiagem, mas ela não pode sair de casa maquiada. A educação
que os pais oferecem aos filhos é que será o porto seguro quando a adolescência
vier.
Tipo Físico
Quando entendemos o nosso tipo físico, a proporção
correta e o caimento de uma roupa, escondendo os defeitos d valorizando nossas
melhores características físicas. Cada mulher se encaixa em um tipo de silhueta
diferente.
Como usar as roupas? O que é estilo? É a
soma das escolhas que fazemos. A moda é passageira e o estilo é imutável. É a
nossa identidade. Precisamos encontrar o nosso estilo. O caminho para encontrarmos
seu estilo é combinar a personalidade com o visual. Ele é construído ao longo
dos anos. Cada um tem l seu. Não copie o estilo dos outros, se não você estará usando
uma fotografia. Faça o teste do espelho, sente-se para ver se a roupa está confortável,
peça conselhos a alguém de confiança. Descobrir seu estilo é conhecer-se a si
mesma.
Qual é o meu estilo?
Existem sete estilos universais, mas cada
um tem o seu estilo predominante e outros periféricos que vão ajudar na minha interpretação
pessoal da moda.
Cada peça de roupa tem o seu caimento
adequado e ajuda a compor o meu estilo, assim como o uso das cores. A lógica da
cores existe e pode ser feito com uma análise cromática. A cor pode ajudar ou
sabotar um figurino.
Decidir com que roupa vamos sair depende da
minha agenda. Pesquisas mostram que as mulheres usam apenas 20% do nosso guarda
roupa. Já os homens usam 90%. Precisamos investir melhor nas peças certas.
O primeiro passo é arrumar o guarda roupa.
Escolham um dia ruim, em que tudo está dando errado e você vai fazer uma bela
limpeza, ficando apenas com as roupas que você realmente gosta. É hora de
avaliar, manter, reformar ou doar. O que sai, pode ser doado ou vendido em brechós.
Separar as roupas por estação. Deixe a mão
as que vai usar atualmente. Organize por cores, deixando as estampadas
separadamente. Depois organize por categorias de roupas, como calças, blazers,
saias, vestidos, etc. Lenços e echarpes podem ser até pendurados no quarto, num
cabide como peça de decoração. Deixar as bolsas e sapatos mais usados a vista.
As roupas que precisam de reforma, leve
logo para a costureira.
Depois da arrumação, podemos avaliar se
falta alguma peça básica e importante. Prepare uma lista do que falta. Não é um
dinheiro que faz uma pessoa elegante, mas o discernimento.
Ao sair para comprar é preciso ter foco
naquilo que você realmente precisa e saber o seu orçamento. Em que investir?
Sempre mais nos clássicos, que não saem de moda, um pouco mais nas tendências
fortes se você gostar muito, e o mínimo possível nos modismos.
Ao comprar uma peça verifique antes se ela
combina com, pelo menos, cinco peças do seu guarda roupa.
Invista em bons assessórios e pense bem nos
sapatos para que possam ser usados com vários looks.
Não compre segundos as tendências, mas sim
o nos cai bem.
Algumas peças ficam bem com qualquer tipo
de corpo. O blazer estruturado, a calça de alfaiataria, a blusa com decote em
V, um cinto não muito grosso, blusa listrada, um vestido ‘fit and flare’... são
peças coringa.
E em todos os ambientes precisamos termo
bom senso. No trabalho, na festa, na Igreja. Não é só uma questão de moral. É
de bom senso.
A Pastoral Familiar pode até nas preparações
de noivos ou de pais e padrinhos de batismo pode tocar no assunto dos trajes
adequados. E quem sabe até organizar uma exposição de vestidos de noivas, mães e
madrinhas, em parceria com as lojas de trajes finos. Não seria uma atividade
bem bacana?!
Finalmente, Dom Antônio encerrou a tarde, esclarecendo
sobre este tema que precisa ser muito abordado.
Ideologia de Gênero
Dom Antônio Augusto
As crianças de hoje estão crescendo com uma
sexualidade polimorfa e diversa. Se não houver uma intervenção da família, não
apenas protestando, mas famílias verdadeiramente militantes, nossa sociedade
vai ser brutalmente atacada pois se ataca o mais fundamental da identidade do
ser humano.
A ideologia de gênero é um projeto politico
social que tem o objetivo de criar uma sociedade com a sexualidade totalmente
livre. É uma reengenharia social. Tem sua origem no marxismo. Este caiu enquanto
projeto econômico e político, mas continua insistindo enquanto projeto
cultural. A ideologia Marxista quer eliminar as diferenças entre os que detém o
poder e os que são explorados. Toda diferença é uma distinção e toda distinção
é uma injustiça social. Deste modo, toda distinção precisa ser eliminada para
termos uma sociedade homogênea. O que se quer igualar agora não são os ricos e
pobres, mas homens e mulheres, em nome de uma suposta igualdade.
Homem e mulher é a distinção mais básica
que se realizam nos seus papeis. O marxismo interpreta que eles criam entre si
uma relação de desigualdade, que precisa ser eliminada. Tudo começa com o
feminismo, para dar direitos às mulheres. Depois, profissões e esportes iguais
aos dois, tudo Lara se igualar também ao homem. E para a Ideologia de Gênero, a
fonte das desigualdades está na família Lenin já dizia que se queremos dominar
a sociedade, precisamos destruir a família e se queremos destruir a família,
precisamos destruir a mulher. Antes a revolução era pelas armas.... agora é
pela pílula e pelo aborto. Temos hoje sexo sem filhos e filhos sem sexo! Há uns
quinze anos, havia apenas duas clinicas de reprodução assistida, por exemplo.
Hoje, há praticamente uma em cada bairro...
Diversidade polimórfica de casamento é
outra estratégia. Na Holanda e nos EUA já há projetos de lei aprovados para
casamentos entre casais. E isso é muito alardeado pela mídia, o que também é
parte da estratégia.
Outra distinção muito nítida na família é
entre adultos e crianças. Há a estratégia sutil de acabar com essa distinção,
tratando as crianças, como se fossem adultos. Tudo é feito de forma bem
escondida, para ir chegando de mansinho, de forma velada, porque tudo o que não
é conhecido não é combatido. Os comunistas usaram os pobres, mas não acabaram
com a pobreza. Os líderes da Revolução Russa, por exemplo, moravam no Palácio
dos czares! Da mesma forma, a ideologia de gênero usa as mulheres e os gays para
seus objetivos sórdidos! Tudo cortina de fumaça para poder confundir o povo se
bem. E se a Igreja defende a família, prega-se que, consequentemente, ela está contra
os gays. Essa é a lógica que a Ideologia de Gênero quer pregar. Querem calar a
boca da Igreja.
É uma estratégia tão bem feita, que já está
presente capilarmente na mídia (novelas, programas de entrevistas e debates,
nos jornais impressos e online), nas tentativas de que a Ideologia de Gênero
entre nos planos estaduais e municipais de educação (já que em regimes totalitários
as leis são só para constar, como nesse caso, a Ideologia de Gênero que foi
vetada no plano nacional de educação)...
Uma ideologia é um conjunto de ideias que não
podem ser provadas. Um exemplo disso, é o Nazismo que conseguiu convencer
tantas pessoas que a raça Ariana era superior a outras. Usam da comunicação,
das imagens manipuladas, de mudanças no discurso e o lobby sobre os organismos
que representem qualquer tipo de obstáculo contra os seus objetivos. O prazer
sem nenhum limite, o poder sobre os demais e a soberba intelectual.
Precisamos ser, então, pais e mães
militantes nas escolas, principalmente. Ainda que nos rotulem de intolerantes.
Os pais são os primeiros educadores e têm o dever de exercer este papel.
Precisamos ser mais incisivos.
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