sábado, 17 de outubro de 2015

Mais do Congresso da Pastoral Familiar


Na parte da tarde a consultora de imagem e estilo, Cristina Mamede, começou a formação, falando especialmente para as mulheres.

 


Família, construtora de moda e de estilo

Cristina Mamede

 

Numa cidade tropical como o Rio de Janeiro, como é difícil, às vezes, criar uma imagem digna e elegante da mulher.

A imagem é como nos enxergam, é a nossa embalagem. Ela é construída nos primeiros 15 segundos quando encontramos com alguém. A primeira impressão é a que fica. Na década de 50, os estudos de Albert Mehrabian comprovaram que 55% da impressão que causamos é visual, 38% é gestual e apenas 7% é verbal. E não haverá uma segunda chance de se casar esta primeira expressão.

Usamos as roupas de acordo com nossa idade, tipo físico, estilo e orçamento.

 

 

Idade

A mulher mais velha pode ser chiquérrima, só não pode acreditar que tem vinte anos.

E nem o contrário, ou seja, erotizar precocemente as crianças, vestindo-as como adultos, por vezes até de forma vulgar. O resultado é um visual esdrúxulo com itens que deveriam ser banidos do vestuário infantil. Um exemplo são os sapatos e sandálias se salto alto que podem causar problemas ortopédicos na criança, ou as mini saias que expõe muito a pelo da criança, que está na idade de brincar e de se sujar. Há produtos específicos para a criança brincar de maquiagem, mas ela não pode sair de casa maquiada. A educação que os pais oferecem aos filhos é que será o porto seguro quando a adolescência vier.

 

Tipo Físico

Quando entendemos o nosso tipo físico, a proporção correta e o caimento de uma roupa, escondendo os defeitos d valorizando nossas melhores características físicas. Cada mulher se encaixa em um tipo de silhueta diferente.

 

Como usar as roupas? O que é estilo? É a soma das escolhas que fazemos. A moda é passageira e o estilo é imutável. É a nossa identidade. Precisamos encontrar o nosso estilo. O caminho para encontrarmos seu estilo é combinar a personalidade com o visual. Ele é construído ao longo dos anos. Cada um tem l seu. Não copie o estilo dos outros, se não você estará usando uma fotografia. Faça o teste do espelho, sente-se para ver se a roupa está confortável, peça conselhos a alguém de confiança. Descobrir seu estilo é conhecer-se a si mesma.

 

Qual é o meu estilo?

Existem sete estilos universais, mas cada um tem o seu estilo predominante e outros periféricos que vão ajudar na minha interpretação pessoal da moda.

Cada peça de roupa tem o seu caimento adequado e ajuda a compor o meu estilo, assim como o uso das cores. A lógica da cores existe e pode ser feito com uma análise cromática. A cor pode ajudar ou sabotar um figurino.

Decidir com que roupa vamos sair depende da minha agenda. Pesquisas mostram que as mulheres usam apenas 20% do nosso guarda roupa. Já os homens usam 90%. Precisamos investir melhor nas peças certas.

O primeiro passo é arrumar o guarda roupa. Escolham um dia ruim, em que tudo está dando errado e você vai fazer uma bela limpeza, ficando apenas com as roupas que você realmente gosta. É hora de avaliar, manter, reformar ou doar. O que sai, pode ser doado ou vendido em brechós.

Separar as roupas por estação. Deixe a mão as que vai usar atualmente. Organize por cores, deixando as estampadas separadamente. Depois organize por categorias de roupas, como calças, blazers, saias, vestidos, etc. Lenços e echarpes podem ser até pendurados no quarto, num cabide como peça de decoração. Deixar as bolsas e sapatos mais usados a vista.

As roupas que precisam de reforma, leve logo para a costureira.

Depois da arrumação, podemos avaliar se falta alguma peça básica e importante. Prepare uma lista do que falta. Não é um dinheiro que faz uma pessoa elegante, mas o discernimento.

Ao sair para comprar é preciso ter foco naquilo que você realmente precisa e saber o seu orçamento. Em que investir? Sempre mais nos clássicos, que não saem de moda, um pouco mais nas tendências fortes se você gostar muito, e o mínimo possível nos modismos.

Ao comprar uma peça verifique antes se ela combina com, pelo menos, cinco peças do seu guarda roupa.

Invista em bons assessórios e pense bem nos sapatos para que possam ser usados com vários looks.

Não compre segundos as tendências, mas sim o nos cai bem.

Algumas peças ficam bem com qualquer tipo de corpo. O blazer estruturado, a calça de alfaiataria, a blusa com decote em V, um cinto não muito grosso, blusa listrada, um vestido ‘fit and flare’... são peças coringa.

E em todos os ambientes precisamos termo bom senso. No trabalho, na festa, na Igreja. Não é só uma questão de moral. É de bom senso.

A Pastoral Familiar pode até nas preparações de noivos ou de pais e padrinhos de batismo pode tocar no assunto dos trajes adequados. E quem sabe até organizar uma exposição de vestidos de noivas, mães e madrinhas, em parceria com as lojas de trajes finos. Não seria uma atividade bem bacana?!

 

 

 

Finalmente, Dom Antônio encerrou a tarde, esclarecendo sobre este tema que precisa ser muito abordado.

 


Ideologia de Gênero

Dom Antônio Augusto

 
Comecemos com casos concretos. No Colégio Pedro II os alunos podem usar qualquer banheiro, masculino ou feminino. O prefeito de São Paulo determinou que não se pode mais comemorar dia dos pais e das mães, mas somente dos cuidadores. Num cartório do Rio uma juíza de paz já legalizou a união entre três mulheres. No passaporte, já não pode mais vir especificado pai e mãe, mas, sim, genitor 1, 2, 3 ou 4.

As crianças de hoje estão crescendo com uma sexualidade polimorfa e diversa. Se não houver uma intervenção da família, não apenas protestando, mas famílias verdadeiramente militantes, nossa sociedade vai ser brutalmente atacada pois se ataca o mais fundamental da identidade do ser humano.

A ideologia de gênero é um projeto politico social que tem o objetivo de criar uma sociedade com a sexualidade totalmente livre. É uma reengenharia social. Tem sua origem no marxismo. Este caiu enquanto projeto econômico e político, mas continua insistindo enquanto projeto cultural. A ideologia Marxista quer eliminar as diferenças entre os que detém o poder e os que são explorados. Toda diferença é uma distinção e toda distinção é uma injustiça social. Deste modo, toda distinção precisa ser eliminada para termos uma sociedade homogênea. O que se quer igualar agora não são os ricos e pobres, mas homens e mulheres, em nome de uma suposta igualdade.

Homem e mulher é a distinção mais básica que se realizam nos seus papeis. O marxismo interpreta que eles criam entre si uma relação de desigualdade, que precisa ser eliminada. Tudo começa com o feminismo, para dar direitos às mulheres. Depois, profissões e esportes iguais aos dois, tudo Lara se igualar também ao homem. E para a Ideologia de Gênero, a fonte das desigualdades está na família Lenin já dizia que se queremos dominar a sociedade, precisamos destruir a família e se queremos destruir a família, precisamos destruir a mulher. Antes a revolução era pelas armas.... agora é pela pílula e pelo aborto. Temos hoje sexo sem filhos e filhos sem sexo! Há uns quinze anos, havia apenas duas clinicas de reprodução assistida, por exemplo. Hoje, há praticamente uma em cada bairro...

Diversidade polimórfica de casamento é outra estratégia. Na Holanda e nos EUA já há projetos de lei aprovados para casamentos entre casais. E isso é muito alardeado pela mídia, o que também é parte da estratégia.

Outra distinção muito nítida na família é entre adultos e crianças. Há a estratégia sutil de acabar com essa distinção, tratando as crianças, como se fossem adultos. Tudo é feito de forma bem escondida, para ir chegando de mansinho, de forma velada, porque tudo o que não é conhecido não é combatido. Os comunistas usaram os pobres, mas não acabaram com a pobreza. Os líderes da Revolução Russa, por exemplo, moravam no Palácio dos czares! Da mesma forma, a ideologia de gênero usa as mulheres e os gays para seus objetivos sórdidos! Tudo cortina de fumaça para poder confundir o povo se bem. E se a Igreja defende a família, prega-se que, consequentemente, ela está contra os gays. Essa é a lógica que a Ideologia de Gênero quer pregar. Querem calar a boca da Igreja.

É uma estratégia tão bem feita, que já está presente capilarmente na mídia (novelas, programas de entrevistas e debates, nos jornais impressos e online), nas tentativas de que a Ideologia de Gênero entre nos planos estaduais e municipais de educação (já que em regimes totalitários as leis são só para constar, como nesse caso, a Ideologia de Gênero que foi vetada no plano nacional de educação)...

Uma ideologia é um conjunto de ideias que não podem ser provadas. Um exemplo disso, é o Nazismo que conseguiu convencer tantas pessoas que a raça Ariana era superior a outras. Usam da comunicação, das imagens manipuladas, de mudanças no discurso e o lobby sobre os organismos que representem qualquer tipo de obstáculo contra os seus objetivos. O prazer sem nenhum limite, o poder sobre os demais e a soberba intelectual.

Precisamos ser, então, pais e mães militantes nas escolas, principalmente. Ainda que nos rotulem de intolerantes. Os pais são os primeiros educadores e têm o dever de exercer este papel. Precisamos ser mais incisivos.

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