terça-feira, 13 de abril de 2010

I Encontro Nacional Sobre a Espiritualidade do Acolhimento e da Adoção (1)

Começamos a exposição das mais importantes temáticas tratadas no I Encontro Nacional sobre a Espiritualidade do Acolhimento e da Adoção promovido pela organização humanitária internacional Ai.Bi. - Amici dei Bambini e pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB entre os dias 09 e 11 de abril de 2010.


ABERTURA
(Dom Orlando Brandes - Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família)

A Adoção tem significado bastante teológico: toods nós fazemos esta experiência porque somos filhos adotivos de Deus. O pecado é a orfandade, mas dilata-nos o coração saber que o Pai nos acolhe: é a adoção divina. Também Jesus foi, na terra, filho adotivo de José, homem escolhido por Deus para viver esta experiência de acolher o Filho de Deus como seu próprio. Cada um de nós também é filho adotivo de Maria, que nos foi dada por Jesus no momento da crucificação. No trabalho pastoral, ao formarmos uma grande família, quantos não se sentem afiliados nossos?
Esses já não seriam motibvos teológicos suficientemente fortes para nos engajarmos mais eficazmente nesta questão? Mas há, ainda, a beleza da adoção propriamente dita para a sociedade em seu aspecto salvífico, especialmente para os que seriam vítimas da violência, de alguma doença... Essa é uma perspectiva profética e realista para a sociedade: salvaguardar uma criança ou adolescente de uma família desajustada (ou d aausência de uma família) é livra-la de um futuro com drogas, exploração sexual... É uma ressurreição! Uma Páscoa concreta!
Na história da Igreja, quantas pessoas, conhecidas e anônimas, se santificaram pela via do acolhimento à criança abandonada. Tiveram uma verdadeira visão da adoação que aceita os filhos que Deus lhes mandar, não importando idade, raça, sexo ou estado de saúde.
Ainda precisamos crescer muito nesta questão, pensando e refletindo sobre a espiritualidade que nos move ao acolhermos uma criança abandonada. Como transformar essa questão numa ação pastoral? É um desafio que se nos põe. Neste I Encontro Nacional já estamos dando um passo concreto em direção a uma linha mais efetiva de trabalho.

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