quinta-feira, 17 de novembro de 2011

RELACIONAMENTOS FAMILIARES


No dia 17 de novembro, aconteceu no Edifício João II uma palestra tendo como tema a influência do inconsciente nos relacionamentos familiares a partir das descobertas pelo método da ADI. A abertura com as boas-vindas e oração inicial foi feita pelo casal coordenadora da Pastoral Familiar, Fernando e Conceição. Em seguida, Amintas Jost apresentou um vídeo institucional da FUNDASINUM e do Método ADI/ TIP (Abordagem Direta do Inconsciente/ Terapia de Integração Pessoal). Além da terapia individual com adultos, o trabalho hoje se expande cada vez mais com grupos de crianças, adolescentes e jovens, famílias em situações de vulnerabilidade social, gestantes, dependentes químicos, entre outros.
A palestra foi conferida pela psicóloga Maria Clara Jost, psicóloga, e filha da Dra Renate Jost de Moraes, criadora desta terapia do inconsciente.

A COMPREENSÃO DOS RELACIONAMENTOS HUMANOS NA CONTEMPORANEIDADE

Na Psicologia, muito se fala da importância fundante das relações dos pais para com o filho, mas pouquíssimo se fala da importância da relação dos pais entre si. Na terapia feita com crianças, identificou-se uma alta correlação entre queixas de diversas naturezas (inclusive físicas) e problemas nas relações familiares e uma significativa mudança para melhor na percepção dos pais.
O mundo de hoje apresenta muitos desafios: a convivência humana é substituída pela ordem da sociedade impessoal, contratual, efêmera quando, na verdade, o ser humano tem o imperativo dentro de si de amar e ser amado. As conseqüências são jovens cada vez mais cedo envolvidos em crimes, promiscuidade, drogas... e não só os jovens... todos estão desesperados: professores, pais, todos querendo receitas mágicas para mudar o mundo, mas não estão dispostos a mudar a si mesmos!

ADI: o que é?
Consciente X Inconsciente
Freud afirma que os conteúdos do inconsciente são deformados quando ultrapassam as barreiras do consciente (racionalização). Para ele seria possível acessar os fatos puros tais como eles ocorreram. Por isso, elabora uma terapia para interpretar os fatos.
A proposta da ADI é treinar o paciente para acessar diretamente seu inconsciente, através do questionamento, sem hipnose, nem análise por parte do terapeuta.
Na fase diagnóstica é possível, a partir dos sintomas, ir, aos poucos, chegando à raiz do problema: quanto mais na infância e quanto mais no útero materno, mais arraigado ficam os registros tanto positivos quanto negativos. A grande maioria dos problemas que aparecem depois são apenas repetições desse primeiro registro negativo.
E o objetivo não é só descobrir o problema, mas desmanchá-lo através de registros positivos fortes que substituam os negativos. O próprio inconsciente dá respostas surpreendentes que são reveladas em forma de visualizações ao longo da terapia. E as descobertas são muito mais positivas do que negativas e muitos enganos são desfeitos: provas de desamor, no fundo, refletem apenas, um “jeito torto de amar”. É preciso descobrir onde o amor de esconde. Existem problemas, existem condicionamentos, mas é pessoa é sempre livre para mudar sua história.

Qual o maior sofrimento para o ser humano?
A criança participa com todo o seu ser da relação conjugal. Por isso, faz questão da unidade parental, como um quadro referencial de amor e força.
Quando o homem ou a mulher querem se unir por toda uma vida, o inconsciente assessora nesta escolha, ajuda a escolher um perfil. O homem procura a continuidade afetiva da mãe e a mulher a do pai. Mas nessa escolha vem junto também os referenciais negativos. Aqui começam os desentendimentos e os amores doentios.
Para decodificar o problema, muitas vezes, é preciso resgatar a memória inconsciente por várias gerações antepassadas, o que independe de tempo e espaço. É como um computador que guarda o banco de dados. E a raiz está no posicionamento que o inconsciente faz diante dos fatos e não os fatos em si. A própria pessoa desmancha o problema, após compreender sua situação de forma mais ampla.

Com isso, é possível decodificar o que gerou os problemas e buscar registros positivos. A experiência comprova que esta raiz está na interioridade mais profunda que está fundada e destinada no amor, a um amor livre do tempo e do espaço, é uma capacidade infinita e transcendente.
Ao ter novas atitudes a pessoa começa um efeito em cadeia que vai beneficiando toda a família. Dentro de cada um de nós mora a livre decisão de amar e, assim, temos a possibilidade de nos tornarmos aquilo que sempre deveríamos ter sido.

Contatos através do site: http://www.fundasinum.org.br/
No Rio de Janeiro, procure: tiprj@tipclinica.com.br (Rua Visconde de Pirajá, 82, sala 812, Ipanema, tel. (21) 2241-6560)

Um comentário:

Drica disse...

Meu nome é Adriana, sou de Fortaleza-Ce e soube desta terapia através de meu irmão, que mora em Taubaté -SP. Tenho minhas limitações e gostaria de poder realizar esta terapia.

um abraço.